quinta-feira, 21 de maio de 2015

Nova Fanfic

Finalmente a tão aguardada fanfic chegou *.* Inicia-se hoje mais uma história que espero que vocês me acompanhem ! Chama-se "Opostos, completos" e o primeiro capítulo já está publicado. O link é o seguinte:

opostoscompletosfanficls.blogspot.pt

O grupo do facebook continua sendo o mesmo, para quem não segue, deixo aqui o link para aderirem e ficarem a par de tudo.

https://www.facebook.com/groups/586685608125375/


Todas as pessoas que forem de boa índole e bem intencionadas serão super bem recebidas, agora quem tiver disposto a criticar sem fundamento, como por vezes aconteceu nesta, a porta da rua é serventia da casa.

É isso meus amores, espero por vocês lá *-* Beijos enormes!

sábado, 2 de maio de 2015

Aviso + Sinopse


Olá amores! Não consegui aguardar muito e já vos trago uma espécie de sinopse/primeiro capítulo da nova história que espero que vos apaixone. Decidi fazer diferente e ao invés de ser a menina a narrar, será o Luan, me digam o que acham, por favor. Só deixarei aqui um pequeno miminho, porque só publicarei frequentemente daqui a algumas semanas. E quando isso acontecer, também deixarei aqui o novo link do blog. Aguardem e deliciem-se com este bocadinho de "vida". Beijocas!



Sinopse



Acordei para mais um dia. Hoje passaria na casa do meu amigo e compositor. Estava trabalhando para o meu novo DVD e com a ajuda dele as músicas estavam ficando feras demais. Tomei um banho e me despedi da mamusca. Bruna ainda estava na faculdade e estava pensando em marcar uma resenha lá em casa com os parceiros de sempre, e ela traria as amigas dela. Eu sei que ela não gosta muito da forma como me aproximo das meninas, por serem suas amigas, mas elas dão me espaço para isso, porque não aproveitar? Confesso que não preciso de muito para que elas caiam aos meus pés e eu não sou burro de recusar. Cheguei no condomínio do Hugo e estacionei em frente a sua casa. Saí um pouco apressado e embati em alguém que se desequilibrou. Mas fui mais rápido e consegui segurar aquela… Nossa, que belezura! Pensei para mim.


- Me larga seu ogro, não vê por onde anda? – falou irritadinha e semicerrei os olhos perante aquela falta de educação.

- Porque você viu né stressadinha? – ironizei ainda a segurando pela cintura.

- Você que se acha o fodão por conduzir essa Ferrari e acha que é tudo seu. – returcou.

- Se não fosse este ogro aqui, você estaria no chão a esta hora. – a larguei de repente e ela deu dois passos para trás desequilibrada. – Tá vendo? Nem se segura em pé. – zoei e não pude deixar de dar uma olhada de cima abaixo e que paisagem era aquela papai?

- Imbecil. – me ofendeu mais uma vez e saiu batendo pé rápido.


Não tive nem chance de perguntar o seu nome ou de saber se pelo menos morava ali pois me ligaram apressadamente em seguida. Era Bruna e assim que atendi percebi que estava com as amigas.


- Pi você vai voltar muito tarde?

- Não Bubu, só terminar uma música aqui e volto pra casa. Tava pensando fazer uma resenha o que cê acha?

- Se você não der em cima das minhas amigas, acho ótimo.

- Eu que dou em cima? Elas que não me resistem. – ri e ela bufou e a conhecendo como conheço, revirou os olhos com toda a certeza.


Hugo me esperava e assim que entrei em casa seguimos para o estúdio. Entre términos de músicas e inícios de outras que levaria para o Dudu outro dia decidi perguntar se ele conhecia a garota.


- Cara você conhece a vizinhança?

- Alguma, só estou cá há seis meses, mas porquê? – me olhou desconfiado.

- Você conhece alguma menina loira, bem meniniha, gostosinha e daquele jeito que a gente pegaria fácil? – enumerei aquilo que veio á minha mente, visto que não tive muito tempo para a apreciar.

- Só se for a menina do outro lado da rua, mas ela não é assim tão gostosinha como você está falando. Topou com ela foi?

- É, se for ela, tropeçamos um no outro e ela foi bem mal educado, irritadinha.

- E inesquecível pelo visto. – me zoou.

- Que inesquecível que quê? Só fiquei curioso. Mas esta noite tem. – ri – Topa um jantar lá em casa com os parceiros e as amiigas da Bruna?

- Da Bruna? – engoliu em seco e o fuzilei sabendo da possível paixão secreta que ele nutria pela minha irmã. – Posso levar a minha irmã? Meus pais estão viajando. – se justificou.

- Claro, é do jeito que conheço a irmã que você tanto fala e nunca me apresentou.

- Ela não é pro seu bico. – falou sério e levantei as mãos me defendendo.

- Não disse que era. Vai ser bom ela conhecer a Bruna, pode ser que se dêem bem.

- Com certeza, minha irmã não fez muitas amizades desde que nos mudámos de Campo Grande para Sampa.


Voltei pra casa um pouco tarde e algumas pessoas já estavam ali. Meus pais foram jantar fora e Bruna e algumas amigas preparavam o jantar. Os meninos foram chegando e se acomodando. A campainha tocou e era o Hugo acompanhado de uma menina que olhava insistentemente para o chão e se escondia atrás dele.


- Luan esta é a minha irmã, Maria Clara.


Assim que ela olhou pra mim arregalei meus olhos em admiração e ela também não soube disfarçar. Era ela, a menina que topei na rua mais cedo e me tratou daquele jeito. Mas eu teria toda uma noite para descobrir os motivos de tudo isso. 




Espero os vossos comentários, até breve!

segunda-feira, 13 de abril de 2015

147. Extra + Agradecimentos

Demorou um pouco até aceitar o fim e mais um pouco ainda para obter a autorização e publicar esta história que tanto me fez sonhar a mim e aos meus leitores. Os preparativos para o lançamento estavam terminados e o grande dia estava chegando. Manuela, Catarina e Jéssica entraram pela casa adentro sorrindo e nos abraçamos em grupo como sempre fazíamos.  


Manuela: E então, estás nervosa? É já amanhã. 

Cristiana: Nem me fales, se agora já estou a tremer, amanhã vou estar morrendo. - rimos. 

Catarina: Vai dar tudo certo. 

Jéssica: Mas enquanto isso vamos comer. - sugeriu e rimos com o jeito dela. 


Recebi ligações de imensas pessoas assim como mensagens de pessoas queridas que não esquecerei, as pessoas que foram o motor para que todos os dias, ou quase, tivesse capítulo, as leitoras fiéis. Dormi muito pouco e acordei com uma sensação incrível. Talvez um sentimento de realização e alegria me definissem. O lançamento do livro "A Minha Exceção" seria hoje pelas 15h no Shopping Via Catarina. Me arrumei e fui para o local bem cedo encontrando as meninas. Sofia e Cristina, minhas amigas da faculdade também estavam ali. Rita, uma das minhas maiores amigas apareceu um tempo depois mais nervosa do que eu. 


Manuela: Depois vamos comemorar. 

Catarina: Acho bom, já reservei o restaurante brasileiro para nós. 

Cristiana: Vocês são doidinhas. 

Rita: Hoje é para partir a loiça toda. - falou animada e rimos. 


O pessoal da organização avisou que o pessoal estava chegando. Pude ver atrás do banner que alguns familiares e amigos já marcavam presença, assim como pessoal interessado em adquirir a obra. Sugeri fazer uma espécie de hangout para as leitoras brasileiras que não poderiam estar presentes. Erica me mandou imensos audios me desejando sorte e que iria conferir tudo pela transmissão online. Se eu estava nervosa na véspera agora nem sentia meu coração bater. Fechei os olhos e respirei fundo. Decidi beber um pouco de água e escutar a minha música, "Incondicional". Ás 16h foi iniciado um dos momentos que com certeza marcaria a minha vida. Após o discurso da editora e de algumas amigas foi a minha vez de falar, e eu tinha muito para dizer. Me levantei e observei toda aquela gente esperando o meu testemunho. 


Cristiana: 


Antes demais quero agradecer a presença de cada um de vocês aqui. Citando uma das minhas escritoras favoritas, senão a minha escritora favorita, Clarice Lispector, "Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo, já era amor antes de ser.". Na verdade, eu não lembro muito bem como esta história nasceu. Era algo que eu tinha vontade de fazer há algum tempo mas não sabia como começar. Sempre fui viciada em ler fanfic's e já perdi a conta de quantas li. Aquelas que eu gostava comentava sempre e um dia uma dessas escritoras me sugeriu que escrevesse a minha própria história uma vez que tinha imensas ideias. Bastou ter apenas um papel e uma caneta para dar o pontapé de saída nesta história, e para ela estar online demorou ainda mais um pouco. A maioria da galera daqui próxima a mim se surpreendeu com a primeira publicação mas logo me incentivaram a continuar e com ajuda da Rita que por vezes conferia os capítulos antes de ir ao ar consegui levar este sonho adiante. Confesso que não foi fácil, estou no último semestre da faculdade e nestes dois meses de aulas não me consegui concentrar e sabem porquê? Porque a minha mente estava na fanfic e em criar situações que vocês gostassem e que vos prendesse a atenção. Comecei em Novembro e hoje, Abril termino, foram 5 meses de dedicação e empolgação, a cada capítulo publicado era como se fosse o primeiro. Quando me perguntavam quando iria terminar eu dizia que não sabia. Os meus planos era escrever até a Alice estar crescida e dar dor de cabeça ao Luan (risos). Comentei várias vezes essa possibilidade, mas não acho que iria ficar bom, e a história ficaria bastante dispersa e um pouco sem sentido. Decidi terminar agora com um momento feliz, que transmitisse tudo aquilo que eu queria, amor verdadeiro e felicidade. Ao longo da trama ri, chorei e me emocionei muito tanto com a história tanto com os comentários. Não há palavras para agradecer a cada uma das pessoas que sempre lia e comentava. Vocês sabem quem são. Agradeço também a quem lia e não comentava, de qualquer forma estavam comigo e me acompanhavam e agradeço imenso. Antes de escrever eu pensava que seria "paia" e que não daria trabalho nenhum, engano meu. É necessário uma grande força psicológica não só para escrever mas para conseguir colocar todos os sentimentos em palavras, além do mais tentei sempre me colocar no papel de cada personagem e isso requer muita concentração e demora bastante para que no fim seja um capítulo que eu goste e que vos agrade. Não entendam como sendo um final. Foi apenas o término de uma história de outras que virão. Já tenho ideias para uma próxima e assim que estiver livre da faculdade colocarei mãos à obra e espero contar com vocês. Agradeço de coração a todas as pessoas que estiveram comigo e fizeram de "A Minha Exceção" uma leitura diária, é tão bom saber que vocês gostam daquilo que eu imagino e que sonho. Peço desculpa pelos erros que por vezes me passaram despercebidos e pelos capítulos que nem estavam tão bons assim mas mesmo desse jeito vocês amaram. Agradeço também à personagem principal desta história, ao Rafa (risos) mesmo que ele não esteja ouvindo. Agradeço-lhe por nos fazer sonhar com as suas músicas e nos fazer acreditar que amores como o de Lumel podem se tornar reais e que existem. É um amor assim que desejo para mim e para vocês. Apesar de ser uma história fictícia, tem muito de mim nela. Acho que isso acontece com todas as primeiras fanfic's, colocámos bastante de nós na história. A Melissa tinha muito de mim, ao nível dos sonhos, situações vividas, desejos, características. Quem me conhece sabe do que estou falando. Bem, eu achei que tinha muito para falar mas acho que já estou exagerando. Só vos peço que continuem comigo desse lado e se precisarem de alguma coisa podem contar comigo. Vou continuar comentando as fanfic's que ainda leio por aí e que muitas de vocês também lêem e, falando com as minhas leitoras. Mais uma vez obrigado. Muito Obrigado. Cada palavra, cada música, cada momento, cada situação engraçada, triste e revoltada, cada minuto dedicado, cada comentário que li foram os ingredientes necessários para que "A Minha Exceção" marcasse a minha vida de uma maneira especial. Será sempre o meu xodó e já me vejo a relê-la imensas vezes. Sempre que tiverem saudades de Lumel podem visitar o blogue, porque estará aqui pronta para que vocês amem de novo e sonhem de novo comigo. Não me posso esquecer de agradecer ao anónimo que tanto criticou e se mostrou incomodado com a fanfic, porque esse "olho gordo" só me fez ter mais força ainda e continuar. Palavras nunca serão suficientes para vos agradecer, mas quanto a isso posso recompensar-vos com mais histórias. Para terminar, não desistam dos vossos sonhos, lutem sempre por aquilo que querem e sintam orgulho em dizer que têm um ídolo e que eles vos faz feliz do jeito que só vocês sabem. Se me quiserem encontrar podem sempre me chamar no facebook, no blogue, no whatssap ou até mesmo no blog do David. Terei o maior prazer em vos responder e falar com vocês. O final de algo custa sempre mas também é motivo de comemoração e por isso estamos aqui hoje, para comemorar esta historia que marcou as vossas vidas como marcou a minha. Muitíssimo obrigado. 



Depois de todas as palmas e de algumas lágrimas que rolaram era chegada a hora de autografar cada livro. Uma fila foi formada na frente da mesa que me encontrava. Cada dedicatória foi escrita com todo o meu sentimento. Perdi a conta de quantas pessoas passaram por ali e de quantas fotografias tirei com cada uma. Terminei de escrever um livro e outro foi me colocado na frente. Não encarei a pessoa porque a mão dela me chamou mais a atenção. Queria acreditar que era coisa da minha cabeça mas me surpreendi. 


Mel: Como se chama? - perguntei abrindo a capa e ajeitando a folha para começar escrevendo. 

X: Luan ou simplesmente Rafa. - subi minha cabeça lentamente e meus olhos tiveram uma das visões mais lindas, este era daqueles momentos que eu queria eternizar. 



The End

Cristiana

sábado, 11 de abril de 2015

146. Final de Conto de Fada

Fiquei com a galera enquanto Luan e os amigos cantavam e divertiam o salão. Perto da hora do "Parabéns" Luan desceu e veio pra perto de mim todo carinhoso. 


Luan: Está gostando da sua festa amor? 

Mel: Demais. - selei seus lábios. 

Luan: Estou louco pra te mostrar a próxima surpresa. 

Mel: Você adora surpreender né? - brinquei e ele riu assentindo. - E me deixar curiosa. - rimos. 

Luan: Nossos filhotes amam música já reparou? - acenou para os três que estavam perto do palco observando tudo e cantando as que sabiam. 

Mel: Acho que ao invés de você ter a Sandy e Junior, terá o Trio Parada Dura. 

Luan: Engraçadinha. - me abraçou por trás e beijou meu pescoço. - Estou com saudade. 

Mel: Eu também, cê não imagina o quanto. 

Luan: Mas preferiu ficar dois meses me judiando né? - falou sarcástico e ri. 

Mel: Não é você que diz que com saudade é mais gostoso. 

Luan: Eu digo mas prefiro sem saudade mesmo. - riu e me apertou. 


Chamei Alice e nos colocamos atrás do bolo com Nic e Breno ali perto assim como Luan. A festa durou ainda um pouco e só pelas 23h estávamos despachados. 


Luan: Eu e você vamos tomar outro rumo. - me sussurrou e fiquei confusa. 

Mel: Como assim? 

Luan: As crianças ficam com meus pais e a gente vai a um lugar aí. - piscou o olho e semicerrei os olhos. 

Mel: Mas meus pais vão ficar em nossa casa né? 

Luan: Aham, sua avó tem a chave ainda. 

Mel: Me deixa dar um beijo neles então. - ele assentiu e fomos os dois nos despedirmos das crianças - Se comportem hein? Não vão ficar dando trabalho para os seus avós. - avisei meiga e eles assentiram prontamente. 

Mari: Cansados do jeito que estão vão dormir rápido. - riu. 


Entrei no carro com Rafa e ele foi dirigindo. Não sabia para onde iríamos, mas pensei na Torre Banespa, ele me levou lá em ocasiões especiais. 


Mel: Vamos na Banespa de novo? - chutei para ver se ele me dava dicas.

Luan: Não, vamos no local onde tudo começou. 

Mel: No Citi? - perguntei confusa, foi lá que nos vimos pela primeira vez. 

Luan: Não doidinha. - riu - Mas pode ir pensando. 

Mel: Aff, desisto. Tudo que disser vou errar. - ri me lembrando de todas as vezes que isso acontecia. 

Luan: Mas desta vez é fácil, a gente não vai lá faz anos. 

Mel: Mas meu amor há muitos locais que a gente não vai faz anos. 

Luan: Este foi dos primeiros que a gente foi. 

Mel:Você lembra? - perguntei desconfiada e ele riu. 

Luan: Tem como esquecer? Você que anda esquecida demais. - me zoou. 

Mel: Vida de mãe e esposa não é fácil meu filho. 

Luan: E pai de família, marido e cantor cê acha que é? - indagou brincando e ri revirando os olhos. 

Mel: Cantor, até parece que isso é um trabalho. - zoei. 

Luan: Na verdade não, é das melhores coisas que há na vida. 

Mel: Estamos chegando? - perguntei pois já tínhamos dirigido por alguns minutos. 

Luan: Estamos quase. - apertou minha perna e aumentei o som da rádio. 


Em alguns minutos chegámos e adivinhem onde ele me levou? No apê do David, desde que nos mudamos para a nossa casa há anos atrás nunca mais lá voltámos, só eu ás vezes quando visitava os tios e por falar neles...


Mel: Amor os tios e o David não estão aqui? 

Luan: Não, ficaram numa casa que o David comprou aqui. 

Mel: O David comprou aqui uma casa? - perguntei admirada. 

Luan: Aham. Ele me contou quando falámos pelo celular para ele chegar de surpresa. 

Mel: Fico com ciúme assim, ele anda falando mais com você do que comigo. - fiz manha e Luan riu. 

Luan: Ciumentinha, você que ficou embirrada comigo e nem queria falar com ninguém. - Rimos, pois era verdade, eu só falava o essencial com as pessoas e só, apenas com meus filhos me soltava mais. 

Mel: Porquê aqui? - perguntei enquanto ele abria a porta do apê. 

Luan: Porque foi aqui que tudo começou, não como nos conhecemos, mas como nos entregamos completamente, onde começamos nosso namoro. - me deu espaço e entrei. 

Mel: E se eu não te tivesse perdoado? - trinquei o lábio e ele sorriu de canto.

Luan: Eu te sequestrava e te trazia na mesma.

Mel: Mesmo se eu ficasse irada com isso?

Luan: Mesmo você ficando irada, porque tenho a certeza que quando chegasse aqui e visse o que preparei pra gente você iria me agradecer.

Mel: O que você preparou? - Ele levantou a sobrancelha e corri para o quarto me deparando com algo parecido ao dia em que ele me pediu em namoro. - Você não existe sabia?

Luan: Tudo pra você. - me abraçou por trás e beijou meu ombro descoberto abrindo o zíper do vestido.


Assim que o tecido caiu a meus pés me virei para ele e nos beijamos. Luan foi me guiando até á cama me deitando nela enquanto tecia beijos pelo meu colo. Enrosquei meus dedos em seu cabelo e aproveitei aquela sensação. Ele tirou o paletó e eu abri cada botão da sua camisa a atirando para longe. Nos amamos como só a gente sabia e de todas as posições possíveis e imaginárias, Luan sabia tratar uma mulher e eu era a sortuda para sempre. Tomamos um banho junto e o dia já raiava.



Um mês depois....


Dr. Eduardo: Então Bruna está ansiosa para saber o que te espera?

Bruna: Muito.

Mel: É sempre um momento bastante emocionante.

Luan: A gente que o diga amor, quando foi os gémeos então, a gente pensando que teria um e eram dois.

Gabriel: Seria bom demais se fossem dois. - riu.


Tínhamos ido os quatro juntos e eu só fui para fazer a eco e para Luan saber o sexo já que eu preferia o mistério.


Dr. Eduardo: O papai é ciumento? - perguntou a Bruna sobre Gabriel.

Bruna: Na medida certa.

Dr. Eduardo: Então se prepare para cuidar de uma princesinha.

Gabriel: Ih doutor, se a Bruna já dá trabalho, agora serão duas. - brincou e Bruna o olhou se fingindo de brava. - Tô muito feliz amor. - a beijou e Luan batia o pé nervoso do meu lado.

Mel: Parabéns Cunha, já imagino que será a sua cara.

Luan: E a do padrinho ué. - se gabou - Vai ser linda sem dúvida.

Bruna: Convencido, é minha filha tem de ser linda mesmo.

Dr. Eduardo: Agora a Mel. - me avisou e olhei Luan.

Mel: Eu não quero saber doutor, apenas o Rafa.

Dr. Eduardo: Então vou ter de tomar cuidado para não me descair. - falou descontraído e rimos.


Me deitei na maca e ele passou o gel. Luan apertou minha mão e me olhava estranho.


Mel: Está tudo bem Lu?

Luan: Aham.

Dr. Eduardo: Vamos lá saber então.

Luan. Doutor... - interrompeu - Esquece esse negócio aí, eu não quero saber também, prefiro manter mistério com a Mel até ao parto. - falou me deixando surpresa.

Mel: Cê tem certeza?

Luan: Tenho, vai ser diferente. - sorriu de canto e lhe ofereci um dos meus melhores sorrisos.


Então o Dr. apenas examinou e como esperava estava tudo em ordem. Na volta para casa parámos numa loja de bebé e compramos a primeira roupinha dele em tons de branco. Aproveitamos para passar na loja que decorou os quartos de Alice e dos gémeos e adiantamos a mudança de Nicole para o quarto de Alice. Alguns meses se passaram e quando demos por ela Bruna estava no hospital em trabalho de parto para ter a sua Luana, em homenagem ao padrinho babão que até chorou quando soube. Estavamos na véspera do dia de aniversário de Luan e senti pontadas na barriga. Não eram fortes mas eram diferentes do que simples chutes ou cólicas. Era madrugada e acordei soando frio. Rafa dormia ao meu lado e o chamei baixinho.


Luan: Cê tá bem? - perguntou se sentando.

Mel: Dói muito amor. - choraminguei - Me leva no hospital.

Luan: Vai nascer? Ai senhor. - se exaltou logo.

Mel: Acho que sim Rafa, se veste e me ajuda por favor.


Luan fez tudo isso e ligou para os seus pais ficarem ali em casa com as crianças. Assim que cheguei no hospital Eduardo nos esperava e Luan entrou junto após o procedimento habitual. A ansiedade era maior por não sabermos se seria menina ou menino. As contrações aumentaram e não poderíamos esperar mais, em alguns segundos o nosso bebé estava nos braços de Luan.


Mel: O que é amor? - perguntei emocionada e ele riu conferindo já com as lágrimas rolando.

Luan: Menino amor, mais um guri.

Mel: Seus dois casais de sonho.

Luan: Verdade, como vai ser o nome desta delicinha?

Mel: Ih amor, sabe que nem pensei nisso. - rimos.

Dr. Eduardo: Já escolheram o nome do bebé? - chegou e eu e Luan nos olhámos segurando o riso. - Já vi que não. - riu e saiu nos deixando mais um pouco a sós.

Luan: E aí amor?

Mel: O que você está pensando?

Luan: Eu quero um nome doce sabe? Feito Mel.

Mel: Miguel. - falei receosa e ele me olhou sorrindo de canto.

Luan: Gostei, nosso Miguelzinho. - beijou o filho e o levou ás enfermeiras para o lavarem e vestirem.


No quarto recebi a visita de meus sogros e amigos. Bruna apareceu ali um pouco e logo saiu pois a Luana não podia ficar muito tempo nestes ambientes hospitalares. Luan á semelhança das outras vezes me ajudou imenso.


Mel: Amor, parabéns.

Luan: Parabéns pra você também. - beijou minha testa e ri.

Mel: Não amor, parabéns pelo seu aniversário, não pelo bebé. Esqueceu que dia é hoje?

Luan: Meu filho nasceu no mesmo dia que eu?

Mel: Como a Alice nasceu no meu.

Luan: Fomos abençoados meu amor. - me abraçou empolgado e me beijou calmo - Meu Miguel. - acariciou o filho que dormia no bercinho.

Mel: E agora o seu bolo de aniversário vai poder ser de Bob Esponja já viu amor? - não perdi chance de zoar e ele semicerrou os olhos. - Já escolheu qual vai querer?

Luan: Nossa cê anda com a graça toda. - embirrou - Mas já que é assim, vou querer mesmo do Bob Esponja, da Tartaruga Ninja, do que o nosso menino quiser é só mandar aumentar. - riu feito criança.

Mel: Por falar nisso, cê tem de desmarcar com todo o mundo o jantar.

Luan: Vou avisar com uma foto assim todos ficam sabendo. - me deu o celular e pegou em Miguelzinho.



"Olhem só quem nasceu no dia do aniversário do papai? Nosso quarto filho e adivinhem o que é? Mais um menino, Miguel é o seu nome. Amores é a coisa mais linda, ah como eu amo ser pai. Como a Melissa disse agora posso ter bolo do Bob Esponja na minha festa de niver kkkkkkk Oh sorte! Para quem ia no meu jantar de niver já sabe que não há né? kkkkkkk Depois recompenso vocês bando de comilão. Beijos neguinhas <3"


Nossos filhos apareceram ali e babaram muito no irmão. De todos os erros de Luan este foi sem dúvida o melhor. Voltei para casa alguns dias depois e meus pais já tinham passagem comprada para nos visitar. 



2 anos depois... 



Miguel: Papai. - gritou correndo assim que Luan adentrou em casa depois de um mês fora em tourné.

Luan: Oh meu amor. - o abraçou e logo Alice, Breno e Nic correram para ele. - Muié você está aí parada porquê hein? Vem beijar o seu marido.

Mel: Estava com tanta saudade. - choraminguei e ele colocou Miguel no chão abrindo os braços para mim.

Luan: Você está cada vez mais linda. - me confessou - Mais logo tem. - tinha de ser safado também, ri com isso e o olhei selando nossos lábios num beijo que ele aprofundou.

Alice: Vocês são o melhor conto de fadas que já conheci. - falava admirada com os olhos brilhando e me emocionei com isso.

Luan: Nosso final feliz são vocês meus filhotes. - olhou os 4 que estavam em escadinha lado a lado sorrindo bobos, mesmo Miguel não entendendo nada.


Estava no quarto esperando Rafa sair do banho e pensei em tudo que já passei até agora com ele. Minha vida ganhou um novo sentido e uma nova cor. Não sei se é pecado amar do tamanho que eu amava Rafa, mas só sei que esse sentimento crescia mais e mais. Mesmo com brigas bobas e divergências a gente se resolvia e ficava tudo bem. Nossos filhos eram a nossa cara e sabiam ser bons irmãos, não brigando e partilhando tudo. Todo aquele meu sofrimento de adolescência valeu a pena e foi necessário para viver tudo de bom que estou vivendo agora e que ainda viverei. Fui acordado dos meus devaneios pelo cheiro de Rafa e pelo seu olhar bem na minha frente.


Luan: Está tudo bem meu amor?

Mel: Está, estava aqui só pensando em como Deus foi bom demais comigo e me deu vocês, a maior alegria da minha vida. E tudo isso porque tenho você do meu lado, meu maior amor. Uma vez você me disse que o seu amor por mim era egoísta e eu disse que o meu era igual por você, e depois de tantos anos eu continuo sendo egoísta com esse amor, te quero só pra mim e sei que você é só meu, como deve ser.

Luan: Depois de conhecer o amor com você eu acho que nunca amei antes, e só de pensar que tenho o resto da minha vida para te amar me faz a pessoa mais feliz do mundo. Aliás, acho que desde que você foi minha Donzela que eu me senti o homem mais sortudo deste mundo. Te vendo tão menina e tímida vindo até mim naquela noite é das lembranças que guardarei pra sempre. - se aproximou e acariciou meu rosto.

Mel: Agora eu entendo porque não fui amada antes e muito menos tive alguém na minha vida antes de você. - lhe sussurrei.

Luan: Porquê?

Mel: Porque assim como eu sou pra você, você é pra mim. A minha exceção. - uma lágrima desceu e um sorriso se abriu no rosto de Luan assim como no meu.


Ele se aproximou ainda mais e me beijou e sabem que mais? Este beijo foi igual ao primeiro que demos naquela balada enquanto dançávamos juntinhos. Com ele vivi as melhores sensações do mundo e toda a vez era como a primeira. Ouvi risinhos e parámos o beijo vendo nossos pequenos nos olhando rindo sapecas. Sorri cúmplice para Luan que percebeu a minha ideia e assim que eles subiram na cama começamos uma guerra de cócegas. Só tenho a agradecer a Deus por me dar a família mais linda e amada. Que sempre fosse assim, onde a alegria e o amor reinassem.



Como diria Clarice Lispector,

"Não suporto meios termos. Por isso, não me doo pela metade. Não sou sua meio amiga nem seu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada"

E nesta história eu era tudo para aquela família e eles tudo para mim. Era o amor total de Rafa e ele o meu. Hoje percebia que ele não só me completava como me transbordava e seria assim para além da nossa vida.


Fim


Boa noite amores! E a história chegou ao fim. Gostaram do último capítulo? Eu juro que já estou com saudade e por isso amanhã tem um capítulo extra, me aguardem, confesso que estou um pouco receosa do que aí vem mas vocês estão sempre comigo e aposto que vão gostar. Além do mais faltam os agradecimentos finais e estou inspirada para isso acreditem ahah Espero muitos comentários hein? Beijos e até amanhã, me aguardem <3

sexta-feira, 10 de abril de 2015

145. Só sua!

Luan: Vamos pro banho? - perguntou sapeca e assenti. 


Eu tinha me entregado a ele totalmente mas não estava disposta a perdoá-lo ainda. Não porque não queria, mas não conseguia. Ele se levantou e me deu a mão. Tomámos um banho delicioso e embora ele viesse com investidas para o meu lado tentava dar o fora. 


Mel: Vamos comer por favor. - supliquei assim que terminei de me arrumar. 

Luan: Bora. - me estendeu a mão mas passei reto e ele semicerrou os olhos confuso. 


O restaurante era ali perto e pedimos uns pratos de peixe. Não tínhamos conversado muito depois daquele momento em casa. Comemos bastante e voltámos pra casa em silêncio, pegámos nas malas e fomos para o aero onde o Bicuço estava pronto para voar.


Luan: Mel você está bem?

Mel: Aham.

Luan: Me parece estranha e não falou nada desde que... você sabe.

Mel: Não tenho nada pra falar.

Luan: Posso te fazer uma pergunta? - assenti e ele apertou minha mão me fazendo o olhar - Você me perdoou? - desviei o olhar do seu e respirei fundo antes de responder, não queria ser má mas tinha de ser sincera.

Mel: Não Lu, ainda não.

Luan: Então porque se entregou pra mim esta tarde?

Mel: Eu queria, foi o que meu coração pediu no momento, para te amar. Mas isso não significa que a mágoa foi esquecida.

Luan: Eu quero muito o seu perdão e faço o que for preciso para isso. - falou desesperado.

Mel: Não precisa fazer nada, apenas dar tempo ao tempo.

Luan: Mas a gente pode fazer amor ou você continua com a greve? - perguntou reticente.

Mel: Eu quebrei a greve. - ri - Cê não percebeu?

Luan: Então podemos fazer outras vezes. - falou sapeca e ri negando.

Mel: Pode ser que sim ou que não. - brinquei e ele semicerrou os olhos beijando minha bochecha.

Luan: Vamos dormir um pouco né? - sugeriu e assenti.


Um mês se passou e já senti os enjoos normais da gravidez assim como o sono em excesso e a fome maluca. Luan já estava habituado e sempre me ajudava em tudo passando a cuidar ainda mais das crianças. Minha avó fazia falta mas ele dava conta. Viajámos com ele alguns finais-de-semana e as crianças subiram ao palco com ele. Os gémeos ainda não estavam na escolinha de música mas logo mais os colocaríamos lá também, contudo Luan fazia questão de lhes abrir o conhecimento em casa. Ainda não o tinha perdoado totalmente, mas cada vez me admirava mais pelo homem maravilhoso que ele era. Daqui a um mês seria a minha festa de niver e da Alice, resolvemos fazer algo mais requintado e seria uma espécie de gala. Ela estava toda empolgada por usar um vestido todo brilhoso. Chamei Dora e ela resolveu tudo, seria num salão ali no condomínio mas não teria muita gente, apenas as pessoas mais próximas como a família e os amigos, e mesmo assim já eram bastantes.


Alice; Mamãe a nossa festinha é amanhã. - chegou no quarto me acordando e saltando na cama enquanto Luan saía do banho e ria com a animação dela já pela manhã.

Mel: É filha, agora se acalma. - pedi sonolenta.

Luan: Bom dia amor. - beijou meu rosto e o da filha.

Mel: Bom dia Rafa. - ele olhou para mim rapidamente com o olhar arregalado e não entendi o porquê. - Que foi?

Luan: Você voltou... - fez uma pausa e se abaixou me dando um selinho demorado.

Mel: Voltei o quê homem?

Luan: Me chamou de Rafa.

Mel: E? - perguntei vendo a cara alegre dele por achar que o perdoei depois de dois meses da nossa última vez.

Luan: Você perdoou este vagabundo apaixonado?

Mel: Não sei. - segurei o riso e me levantei indo para o banho o deixando sem entender nada.


Nas últimas semanas Luan se fechava no estúdio com nossos filhos e hoje não foi diferente, passou o dia lá e foi preciso eu chamar para eles comerem senão prolongavam o que estavam fazendo.


Mel: Posso participar da resenha hoje? - pedi brincando com eles.

Breno: Não mamãe.

Mel: Porque não?

Nic: É seguedo. - falou tomando o suco e Luan segurava o riso olhando para eles.

Alice: Mamãe curiosa. - riu.

Mel: Sou mesmo, vocês me deixam de fora, eu fico sozinha. - fiz manha e eles vieram para a minha beira me abraçar.

Breno: Nós ama você mamãe, não fica tiste.

Alice: É mamãe, cê vai gostar.

Mel: Gostar do quê menina Alice?

Nic: Não podemos falar né papai?

Luan: Isso mesmo, pára de ser curiosa muié, é coisa nossa. - falou convencido e revirei os olhos.


Dora me ligou avisando que estava tudo pronto e que todos os convidados marcaram presença, até Anita viria do México com Pedro e o seu filhote. Apenas meus pais e minha avó não viriam, nem mandei convite visto que eles disseram logo que estavam ocupados e que não poderiam vir, assim como David que tinha jogo. Acordei cedo com café da manhã na cama preparado por Luan que preparou tudo com o maior amor juntamente com um buquê de gérberas do nosso jardim arrumado por ele mesmo. Alice apareceu ali no quarto e tomou café comigo dizendo que foi Luan que mandou ela ficar comigo que ele cuidava dos restantes. Tomamos banho e vestimos uma roupa simples pra ficar em casa, sendo que só nos arrumaríamos para a festa depois do almoço. Neide preparou a comida preferida de Alice que para agrado de Luan era a mesma que a dele, frango com quiabo.


Luan: 16 horas saímos de casa né?

Mel: Aham, você dá conta dos dois?

Luan: Claro que dou, se arrumem no quarto da Alice que assim que a gente estiver pronto passa lá.

Alice: Cê vai ficar como um príncipe papai?

Luan: Cê acha que sou um príncipe filha?

Alice: É sim, nosso príncipe, e o Breninho também. Hoje eu e a mãe seremos princesas.

Luan: Vocês são todos os dias. - sorriu meigo.

Breno: Vai ter meninos pa gente bincar?

Mel: Vai meu denguinho, muitos meninos.


Subi com Alice e nos fechamos no quarto dela onde já tinha tudo que iríamos precisar. Fiz o cabelo dela e maquiei de leve, porque se Luan notasse algo iria ter uma crise. Depois fiz meu cabelo e minha make e por fim nos vestimos. Tínhamos vestidos iguais e Alice estava perfeita, minha menina era a coisa mais linda. Passado algum tempo a porta bateu e a abri me deparando com meus três amores cheirosos e arrumadinhos.


Luan: Nossa. - falou nos olhando - Vocês estão lindas demais. Sério, as mulheres mais lindas que eu já vi, juntamente com a Nic. - riu beijando o rosto da pequena que estava em seu colo.

Mel: Obrigada. - sorri de canto e ele me olhou profundo.

Alice: Obrigado papai, você também é o homem mais lindo que eu já vi. - riu e foi abraçar as pernas dele que acariciou seus cabelos.


Chegámos no salão mais cedo que todo mundo e enquanto esperávamos pedi para Luan tirar uma foto minha e de Alice. A minha barriga não se notava muito e só no terceiro mês anunciaríamos.



"Há 7 anos atrás Deus me deu o primeiro melhor presente da minha vida, minha Alice. Veio sem esperar e foi amada desde o primeiro segundo. Nasceu com a cara do pai mas a cada dia que passa fica mais parecida comigo, principalmente no feitio. É a menina dos olhos do seu papai e a menina que toda a mãe poderia pedir. Será sempre minha bebézinha e no que depender de mim e do Lu viverá num verdadeiro "País das Maravilhas" como ela merece. Parabéns a ela e a mim, foi meu presente há 7 anos atrás e continua a sê-lo em todos estes que já passaram e nos que virão.Te amo filha ♥"


Os convidados foram chegando e se acomodando. Bruna apareceu com a sua barriga saliente e já estava na hora de saber o sexo do bebé. 



Bruna: Amiga estive pensando e acho que vou esperar a sua consulta, assim sabemos ao mesmo tempo.

Mel: Eu não vou saber, quero descobrir apenas no parto mas o seu irmão vai pra saber.

Bruna: Nossa, você vai conseguir? Não vai morrer de curiosidade?

Mel: Não, acho que depois de ter três filhos o que vier será bem vindo.

Bruna: Fico feliz por você pensar isso agora e não estar mais com raiva.

Mel: Fiquei com raiva do seu irmão, não do meu filho.

Bruna: Já se resolveram? - neguei e ela me olhou feio - Você está sendo corajosa em aguentar tanto tempo assim cunha. - riu.

Mel: Ele mereceu esse gelo todo.

Bruna: Mereceu mas já está na hora de dar uma acalmada né amiga?

Mel: Vamos ver. - pisquei o olho e rimos.


A festa decorria super bem, cheia de criança amigos da Alice brincando, adultos dançando e conversando. Luan estava com Dudu e sentia os olhares dele para mim enquanto falava com Bruna.


Luan: Mel. - chegou por trás e virei - Quem é aquele menino bonito que a Alice tanto conversa? - indagou olhando os dois rindo.

Mel: É o Mateus da escola de música. - sorri vendo a amizade linda deles.

Luan: Mateus? Aquele Mateus...ah não, vou ter que ficar de olho.

Mel: O que tem o menino?

Luan: Era ele que ela dizia namorar quando nem sabia falar direito. - falou zangado encarando os dois e eu ri.

Mel: Larga disso amor, eles são amigos, você não fez ela te pedir autorização? Então, ainda não pediu.

Luan: Você me chamou de Rafa ontem e amor hoje. - sorriu sapeca e fiquei corada - E não diz que é o hábito porque passou estes dois meses me chamando de Luan.

Alice: Mamãe posso ir no jardim com o Mateus? - chegou interrompendo a conversa.

Luan: Não, aqui dentro filha, não quero saber que você está sozinha com um moleque por aí.

Alice: Mas papai vem com a gente então. - pediu a Luan.

Luan: O que cês vão fazer hein?

Alice: Passear apenas.

Luan: Tá bom, eu vou com vocês.

Mel: Babá. - zoei e ele me olhou feio seguindo com Alice e Mateus.


Breno: Mamãe oiá quem chegou. - gritou vindo até mim e olhei para a porta vendo David com a família entrando no salão.

Mel: David. - gritei e fui a passos largos até ele.

David: Devagar, olha o bebé. - falou me abraçando.

Mel: Você não tinha jogo?

David: Cê acha? Joguei ontem menina, cê não anda atenta né? - me advertiu e dei de ombros me encolhendo. - Parabéns meu amor.

Mel: Obrigada Vi.

Sara: Parabéns Mel.

Mel: Obrigada Sarinha, oh meus amores. - falei para as crianças - Camila, dá um beijo na dinda. - me abaixei e ela me abraçou - Vão brincar com os outros meninos meus amores.

Sara: Como está o bebé?

Mel: Como vocês sabem que estou grávida? - os olhei desconfiada e David fez uma cara de que tinha falado demais.

David: Sabendo. - coçou a nuca.

Mel: O Luan te ligou né? - semicerrei o olhar e ele deu de ombros denunciando. - Safado. Vamos entrar gente, seus pais estão aí Vi.

David: Opa adorei saber, meu sobrinho também?

Mel: Todo o mundo. Sua afilhada está no jardim passeando com o Rafa e o amiguinho.

David: Amiguinho né? - riu - Luan deve estar morrendo de ciúme.

Mel: Nem é bom imaginar. - rimos e quando ia me virar para voltar pra perto de Bruna e as meninas minha avó chegou com meus pais e corri para os abraçar. - Não acredito.

Lúcia: Minha neta, muitos parabéns.

Mel: Que surpresa boa vózinha. Me enganaram direitinho.

Gonçalo/Ana: Parabéns Filhota. - me abraçaram.

Lúcia: Nós não podíamos faltar, nem o Luan deixaria. - só podia ser ideia dele - E ainda bem que viemos, a festa está linda, onde está a Alice?

Mel: Passeando com o pai por aí.

Ana: Filha estás mais bonita, mais encorpada, gosto de ver que andas a comer bem.

Mel: Na verdade não é de comer mãe. - torci a boca e meu pai me olhou desconfiado. - Eu tô grávida de dois meses.

Gonçalo: Outra vez? - falou surpreso.

Mel: É, seu genro não fica por menos.

Ana: Meu Deus, eu ainda estou longe dos 50 e já tenho quatro netos.

Lúcia: O Luan deve estar radiante.

Mel: Ele queria mais do que eu vó, se não fosse por ele não estaria grávida de novo.

Lúcia: Vocês merecem e têm muito amor para dar, que venham mais.

Mel: Não fala isso vó. - ri.


Luan já tinha voltado e depois de cumprimentar meus pais e David veio para o meu lado com um suco me dando.


Mel: Obrigado pela surpresa. - beijei seu rosto.

Luan: Não tem de quê, e ainda não terminaram. - me sussurrou e senti firmeza na sua voz me abalando um pouco.


Vi-o pegar em nossos filhos e subir no pequeno palco que tinha ali para uma roda de viola mais tarde. Se sentou no banquinho e nossos filhos ao seu lado. Rafa dedilhou o violão e Alice o acompanhava.


Luan: Esta é para a mulher mais especial da minha vida. - me encarou e sorri envergonhada.


https://www.youtube.com/watch?v=8b8QPhU2NKs )

"Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você

E não há nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você

Nem mesmo o céu nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Nada é maior que o meu amor
Nem mais bonito

Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor por você

Nunca se esqueça, nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você"


Meus filhos o acompanhavam no canto e eram tão meigos olhando para mim, não sabia se ria ou se chorava. Agora entendo porque tanto mistério e tantos dias passados no estúdio, Luan estava ensaiando com eles e não podia haver coisa mais linda do que eles cantando para mim.


Todos: A gente te ama mais que tudo no mundo. - falaram juntos e me derramei em lágrimas indo até eles.


Luan desceu e me ajudou a subir por causa do vestido. Abracei meus filhos um a um e no fim Luan que estava de braços abertos para mim. Chorei no ombro dele bastante ouvindo as palavras meigas dele.


Luan: Não chora meu amor, você merece. É a melhor mulher, mãe, amiga, companheira, namorada, esposa, deste mundo. Nossa princesa e não vemos a nossa vida sem você.

Mel: Obrigado por isto meu amor, eu estou sem palavras, nunca imaginei ver meus dengos cantando tão bem assim. - falei orgulhosa e ele riu.

Luan: Eles nasceram com o dom Melzinha. - estufou o peito para se gabar - E eu sou bom professor.

Mel: Eu sei bem disso. - o beijei calmamente para que ele percebesse que não era apenas mais um beijo, mas o beijo, aquele beijo de reconciliação total, sem mágoa nem dor, apenas amor e muito amor. Senti bracinhos abraçarem nossas pernas e quanto parámos nos deparámos com nossos filhos nos abraçando e todo o mundo rindo emocionado.

Luan: Diz que me perdoa? - me sussurrou ao ouvido e assenti confiante.

Mel: Tá perdoado. - ele sorriu grande e me beijou novamente.

Luan: Obrigado por isso, só você para não guardar rancor da besteira que eu fiz. Por isso você foi, é e sempre será a minha exceção.

Mel: Só sua. - o abracei bem forte - E obrigado por me dar a sensação de ser mãe de novo. Mesmo eu tendo ficado uma fera não poderia desejar coisa melhor. Obrigado meu amor.

Luan: De nada.


Bruna: Casal parem com essa melação toda aí que está muito bonita mas a gente quer música. - falou divertida e todos riram.

Luan: É música que vocês querem eu dou música. - se sentou e chamou os amigos para cantarem junto.


Bruna: Ai que lindos cunha. - me falou assim que cheguei perto dela.

Mel: Ele não existe. - enxuguei as lágrimas.

Bruna: Existe e é só seu.

Mel: Só meu. - falei apaixonada o olhando fazer aquilo que ama.



Segundo da noite! Parece que a Mel afinal não perdoou completamente o Luan ao contrário do que ele pensou né? Mas aí chegou a festa e ele preparou uma surpresa maravilhosa. Luan sempre surpreendendo. E Melissa claro que não resistiu ao charme do moço *.* Casal lindo! Está acabando gente :'( Aproveitem agora, ainda nem sei como vai ser a minha vida sem fanfic. Mas outras coisas merecem atenção agora. Espero que tenham gostado, comentem bastante por favor, beijos <3

quinta-feira, 9 de abril de 2015

144. Mar e chocolate

Mel: Aeroporto? - indaguei assim que o vi entrar pela pista. 

Luan: Aham. 

Mel: Não podemos viajar Lu, as crianças...

Luan: Ficarão até amanhã com meus pais, não se preocupa. - me interrompeu falando calmo. 


Luan estacionou o carro e tirou uma mala o que me fez ficar surpresa, mas ele provavelmente tinha planejado isto bem antes. 


Mel: Agora posso saber para onde estou indo?  - apertei o cinto no bicuço e ele riu negando. - Chato. - embirrei e cruzei os braços. 

Luan: Você me ama? - perguntou com voz de bebé deitando a sua cabeça em meu ombro. 

Mel: Porque você quer saber? - suspirei fundo e segurei o riso com aquela cena. 

Luan: Porque eu te amo muitão. - continuou com aquela vozinha e ri. 

Mel: Pára com isso Luan. 

Luan: Luan, Luan, Luan. - reclamou - Tenho saudade de você me chamando de Rafa. 

Mel: Faça por isso. - disse seca e ele respirou fundo fechando os olhos. 

Luan: Quando a gente chegar me acorda por favor. - pediu meigo. 

Mel: Abusado. - ele riu e passado algum tempo adormeceu. 


Poderia aproveitar este tempo que ele estava dormindo e perguntar aos pilotos para onde iríamos mas se ele queria me surpreender eu iria deixar. Aconcheguei-me na cadeira e encostei minha cabeça á dele adormecendo. 



Luan: Melzinha acorda. - me chamava enquanto acariciava meu cabelo. Abri os olhos e me deparei com ele sorrindo, eu estava deitada no colo dele e logo me sentei.

Mel: Chegámos? 

Luan: Estamos chegando, mas você precisa colocar o cinto pra descer. 


Fiz o que ele pediu e logo aterramos. Os pilotos vieram falar com a gente e não consegui saber onde estávamos. Um carro nos esperava e Luan ocupou o lugar do motorista. 


Luan: Bem vinda de novo a Noronha. - me avisou e o olhei imediatamente. Desde que tivemos os gémeos que não íamos lá. 

Mel: Porque você me trouxe cá? 

Luan: Queria um tempo só com você. - me deixou sem graça e liguei o rádio para acabar com o silêncio. 


Chegámos em casa e ele foi logo me puxando para a praia naquela madrugada quente. O mar estava sereno e a Lua iluminava aquela noite maravilhosa. Passeámos um pouco por ali até nos sentarmos. 


Luan: Mel, eu te trouxe cá para que você pudesse se relembrar de um dos melhores dias da sua vida. Além do mais a praia sempre teve presente em nossas vidas. 

Mel: Não tem como esquecer. 

Luan: Lembra das vezes em que nos amámos com este cenário, seja aqui, em Cozumel, ou em outra praia qualquer? Lembra onde descobrimos que seriamos pais da Alice? Lembra onde cometemos uma das nossas primeiras loucuras? - ri com esse pensamento. 

Mel: Lembro. - sussurrei. 

Luan: Lembra das promessas e juras de amor que a gente trocou? - assenti - Nós temos tentado cumprir isso, ás vezes não é fácil mas a única coisa que prevalece é o nosso amor que sempre está lá, em tudo que a gente diz e faz, para nos lembrar de que vale a pena todos os bons momentos e os maus também. Vale a pena te amar e ser amado por você. - Meus olhos lacrimejaram e encarei o horizonte. - Quando passou pela minha cabeça te engravidar não era pra você ficar brava comigo, eu sei que não era o momento certo e que tínhamos um combinado mas se fosse pra esperar você poderia já estar com idade para uma gravidez de risco. 

Mel: Ou não. - falei fria. 

Luan: Ou não, mas se a gente quiser ter muitos outros filhos, iríamos correr esse risco e você sabe disso. 

Mel. Você está querendo dizer que me tentou proteger de uma possível gravidez de risco no futuro? - o olhei indignada. 

Luan: Não, não foi só por isso, é porque eu amo te ver grávida e só de pensar que logo mais irei pegar no quarto fruto do nosso amor me faz a pessoa mais feliz do mundo. Eu viveria para ser pai a todo o momento se fosse possível. - riu. 

Mel: Hum. 

Luan: Cê deve estar pensando que estou dizendo estas coisas todas lindas para você esquecer a vingança mas não pensa que é por isso. Eu sei que relação não é sexo, mas a gente também não fazia sexo, sempre fizemos amor. - segurei o riso porque ele sempre colocava as coisas nesses pontos de situação. 

Mel: Mas eu fiz abstinência de ambos, não tenta me dar a volta. - falei com os olhos semicerrados e ele nem pestanejou. 

Luan: Você acha que consegue? 

Mel: Você não? - o desafiei e ele negou olhando para a frente. - Problema seu. 

Luan: Não diz isso, o problema é seu também, porque vai subir paredes querendo e como é orgulhosa vai ficar na vontade. - riu me zoando. 

Mel: Não fala do que não sabe. 

Luan: Estou falando porque sei muito bem como você é. 

Mel: Vamos voltar? - pedi já farta daquela conversa - Estou cansada e daqui a pouco amanhece. 

Luan: Você não quer ver o sol nascendo? - Se deitou na areia - Deita aqui. - apontou para o seu peito. - Depois te acordo e a gente vai pra casa. 


A contra gosto fiz o que ele mandou e peguei logo no sono o sentindo me abraçar. Algumas horas depois acordei com os carinhos dele em meu braço e vi o sol nascendo e dar cor a toda aquela paisagem incrível. 


Luan: Bom dia. - beijou minha cabeça. 

Mel: Bom dia. 


Quando me levantei para voltar para casa Luan parou na minha frente me deixando confusa com isso. As suas mãos emolduraram o meu rosto e aos poucos senti seus lábios colarem nos meus delicadamente. Correspondi e ele parou com selinhos sorrindo de canto. Desviei meu olhar por vergonha e passei na frente dele seguindo para casa. 


Luan: Mel... - me chamou mas não me virei. 


Assim que me deitei na cama não lembro de mais nada. Quando fosse pra voltar Luan me acordaria já que ele é que sabia a hora. Acordei varada de fome e senti um cheiro de chocolate adentrar pelo quarto. Abri os olhos vendo Luan apenas de cueca boxer com uma taça enorme de brigadeiro. 


Mel: Eu quero. - falei e ele me olhou assustado pois pensava que estava dormindo ainda. 

Luan: Senta, trouxe duas colheres. - se sentou do meu lado e colocou a taça no nosso meio. - Ainda são 16h. 

Mel: Que hora voltámos? 

Luan: Ás 19h30. Tá bom? Era a única coisa que tinha aqui em casa no prazo ainda. 

Mel: Não acredito que você me trouxe e não pensou nesse pormenor. - falei incrédula mas me fingindo de zangada. 

Luan: Eu queria te levar no restaurante mas meus planos não correram como eu queria, tive de improvisar. 

Mel: Que planos? 

Luan: Não interessa. - falou tímido e dei de ombros continuando a comer. 


Luan ao tirar uma colherada derramou um pouco no meu braço e sem esperar ele beijou aquela parte tirando o brigadeiro. Me arrepiei inteira e acho que ele reparou pois sorriu de canto. Liguei a TV e continuei comendo. Luan novamente derramou mas desta vez na minha perna descoberta e o vi beijar aquela região também me fazendo suar frio. Ele estava querendo provocar com certeza. O olhei e ele sorriu acariciando meus lábios. 


Luan: Tá sujo aqui. - limpou com o dedo e suspirei fundo. Estava tão extasiada com o olhar dele que nem senti quanto a colher que ele usava tocou meu peito e ele fez questão de beijar ali. 

Mel: Luan. - respirei fundo e me arrepiei.

Luan: Que foi? 

Mel: O que você está fazendo? 

Luan: Comendo como você. - falou óbvio e voltou a se sentar comendo. 

Mel: Não quero mais. - afastei a taça para ele. 

Luan: Tá com medo de onde o brigadeiro pode cair é? - provocou e revirei os olhos. 

Mel: Vou tomar um banho. - me levantei e ele riu. - Tem graça? 

Luan: Você querendo fugir da tentação tem piada sim. - riu e deixou cair brigadeiro no seu peito nu. - Opa. - exclamou limpando com o dedo me deixando desejosa dele, sem perceber mordi o lábio e fiquei estática olhando. - Pra quê resistir? - despertei com ele falando. 

Mel: Não tem ao que resistir. 

Luan: Cê não ia pro banho? Está aí olhando porquê? - fiz cara séria e mil pensamentos vieram em minha mente. 


Eu queria resistir, juro que queria, mas Luan com chocolate sempre foi bem melhor. Já que estávamos só nós dois e sem hipótese de nos interromper porque não aproveitar? Mas e a vingança? Ele continuava comendo e me olhando. Minha cabeça dizia para não ceder mas meu coração e minha vontade diziam sim. 


Luan: Perdeu alguma coisa amor? - falou sério me olhando. 

Mel: É... - fiz uma pausa e engoli em seco - Eu acho que vou... - Luan se levantou e parou na minha frente. 

Luan: Cê tá bem? 

Mel: Que se dane a vingança. - falei rápido e pulei em seu colo o beijando loucamente. 


As mãos de Luan apertaram minha bunda e me seguraram. Ele me deitou na cama e me puxou para cima com toda a sua força e vontade. 




Que saudade estava dele. Os nossos toques e beijos eram selvagens e ardentes, pois ambos esperávamos por isto a algum tempo. Ele sabe direito me atrair e despertar os desejos mais profundos em mim. Me beijou loucamente e foi descendo para meu pescoço e seios. Sem mais delongas tirou minha blusa do pijama e os abocanhou enquanto uma mão acariciava minha coxa e descia minha calcinha. Não estávamos para perder tempo e quando estava completamente nua ele tirou sua cueca. Não foi preciso muito mais para o sentir em mim. Luan era rápido e prazeroso e me fazia ofegar e gemer seu nome. 


Luan: Eu te amo tanto. - me sussurrou olhando em meus olhos enquanto eu desfalecia chegando ao ápice. 

Mel: Eu te amo Rafa. - falei com a voz falha me recuperando ainda, ele atingiu o seu limite deitando sua cabeça em meu peito. 




Boa tarde amorecos! Ontem não teve capítulo, mas hoje terá dois, este é só o primeiro. Aguardem que mais logo tem mais! Luan levou Melissa para Noronha e a fez relembrar de momentos que já viveram e quando viu que ela não correspondeu aos seus planos partiu para o plano B a provocando e não é que deu certo? kkkkkk A Melissa não se segurou. E agora o que irá acontecer? Comentem bastante. Beijocas <3

quarta-feira, 8 de abril de 2015

143. Vingança se serve em prato frio

Mel: O que você disse Breno? - falei firme e o encarei. 

Breno: Ué mamãe, as gatinhas...

Mel: Quem te ensinou esse vocabulário? - encarei Luan que engoliu em seco denunciando ter sido ele. 

Breno: Foi o... - olhou Luan que o encarava com desespero. 

Mel: Quem são elas Luan? - perguntei séria para ele que bebericou do seu vinho. 

Luan: Eu que vou saber amor, nem olhei. - se desculpou rápido. 

Mel: Então olha porque elas não param de risinhos. Olha Luan. - disse autoritária e ele deu uma olhadinha rápida. - E aí? 

Luan: Não lembro. - coçou a nuca. 

Alice: Papai fez asneira mamãe? - perguntou na sua inocência. 

Mel: Continuem comendo meus amores. - lhes dei um sorrinho de canto e voltei a fuzilar Luan. - Se elas pisarem o risco eu juro que caio em cima. 

Luan: Você não pode. 

Mel: Claro que posso. 

Luan: Tá doida? - indagou incrédulo e continuei comendo, porque agora estava com fome. 


Vi as bruacas pagarem a conta e se levantarem mas ao invés de irem em direção á saída se dirigiram para a nossa mesa, parei de comer na hora e cruzei os braços bufando sentindo o olhar confuso de Luan. 


Loira: Oi Lu. - o cumprimentou sem ele contar e a outra fez o mesmo. 

Luan: É...Oi. 

Loira: Não lembra da gente? Larissa e Mirella. 

Luan: Na verdade não. - respondeu nervoso e as encarei com um sorriso cínico. 

Mel: Precisam de alguma coisa? 

Larissa: O assunto é com o Luan apenas. - respondeu nojenta e ri irónica. 

Mel: A partir do momento que ele é meu marido eu estou dentro do assunto também, já agora me chamo Melissa, prazer. - continuei com a falsidade e elas me olharam de cima abaixo. 

Mirella: Já faz uns anos que a gente esteve junto os três. - Epa, parou aí, como assim os três? Ah não, não me digam que foi com estas, uma ova que ele não lembra. Lhe dei um chute por baixo da mesa e ele me olhou com o olho bem arregalado sem saber o que fazer ou dizer. 

Larissa: Verdade, foi uma bela noite, foi numa das suas folgas, cê tava com o aquele baixinho. - se referia a Rober - Já lembra Luan? 

Luan: Vagamente. 

Mirella: Se quiser relembrar. - sugeriu e semicerrei os olhos vendo o descaramento delas. 

Mel: Como assim se quiser relembrar querida? Ele é casado e pra vossa informação fiel, dá o fora daqui agora antes que estoure esse vosso silicone. - disse entre dentes e elas me olharam dando um passo atrás. 

Larissa: Nossa, sério que você casou com esse baixo nível Luan? 

Mirella: Não se garante?

Luan: Ela tem razão, se a gente teve alguma coisa foi passado, agora sou casado e muito bem casado. - se justificou e sorri cínica para elas que entenderam o recado e viraram costas inconformadas. - Mel... 

Mel: Em casa Luan, em casa. - disse firme e continuei comendo. 


Pedimos sobremesa e seguimos para o cinema que seria no shopping ali perto. Várias meninas pediram foto e Luan atendeu prontamente. Assim que comprámos os ingressos nos acomodámos enquanto Luan ficou pegando a pipoca pra todo o mundo. Ele voltou e ficámos um em cada ponta e as crianças no meio. Meu celular tocou e vi ser mensagem de Luan. 


"Há 7 anos atrás a gente foi feliz aqui, lembra amor?"


Segurei o riso e embora eu estivesse brava com ele não me deixava de tratar por "amor". Como é possível esquecer aquele dia aqui, foi das nossas primeiras loucuras e das mais desafiantes por ser em espaço público com o risco de alguém nos flagrar. Mas com ele sempre vale a pena correr o risco. Não mandei nada e vi ele se movimentando na outra ponta me olhando, desviei o olhar e comi pipoca. Logo o filme começou e as crianças adoraram. Em casa, depois de as colocar para dormir fui para o quarto. Ouvi a água cair e iria colocar a minha vigançacinha em ação. Tirei minha roupa no quarto e entrei no banheiro. Luan se banhava de costas e entrei no box o assustando. Não dei bola e ele me olhou de rabo de olho. Tomei meu banho e quando estava terminando ele estava saindo mas o puxei para o box de novo e o encostei na parede o beijando. 


Luan: Mel. - disse entre o beijo e continuei investindo. Logo as suas mãos apertaram meu corpo e fui descendo as minhas até o seu amiguinho o provocando. 


Rafa gemia em meu ouvido e embora me estivesse deixando com imensa vontade dele não poderia ceder. Assim que ele ameaçou nos mover o empurrei novamente para a parede e marquei seu pescoço bem forte.


Luan: Amor, vamos para o quarto. - ofegou e sabia que ele não se controlaria por muito mais tempo.


Meu plano estava dando certo e assim que ele gemeu novamente parei tudo saindo do box e pegando na toallha. 


Mel: Acho que você vai precisar de um banho frio. - sorri sarcástica o olhando incrédulo por entender o que eu tinha feito. Saí rindo e o ouvi xingar baixinho e a água ligar novamente.

Luan: Você me paga. - gritou raivoso e ri ainda mais. 


Vesti minha lingerie e hoje só dormiria assim. Não lavei o cabelo por isso não perdi tempo em secá-lo. Luan logo voltou de cueca boxer e deu pra perceber que mesmo com outro banho não tinha perdido a vontade toda. Ri internamente com isso.


Luan: Cê acha bonito o que fez né Melissa? 

Mel: Você é que não vai achar graça nenhuma por passar os próximos nove meses sem sexo. - ri e ele me olhou assustado. 

Luan: Você não pode fazer isso. 

Mel: Já decidi. - me sentei na cama e cruzei os braços. 

Luan: Cê acha que eu acredito? Você não vai aguentar quando estiver com os hormónios à flor da pele. 

Mel: Quem quis um filho foi você, por isso agora aguenta as consequências. - sorri fechado e ele se sentou na cama bufando. 

Luan: O que você quer que eu faça para que me perdoe? 

Mel: Nada vai me fazer te perdoar. 

Luan: Só me diz uma coisa? - o  olhei esperando - Você está rejeitando esse filho? - perguntou receoso. 

Mel: Claro que não. - respondi rápido - Posso não compactuar com o fato de estar grávida agora mas nunca que iria rejeitar um filho, já o amo tanto quanto os outros. 

Luan: Ainda bem, fico feliz por saber disso. - respirou aliviado. 

Mel: Se você achou que eu rejeitaria me conhece mal. - embirrei e ele pegou em minha mão. 

Luan: Apenas estava com medo que você não quisesse, sei lá. 

Mel: Não quero, mas não posso fazer nada. - dei de ombros e soltei minha mão. - Mas agora voltando a um assunto importante. - falei cínica. - Foi com aquelas vacas que você passou uma noite né? 

Luan: Foi. - respondeu baixo. 

Mel: Eu sei que foi antes da gente mas você poderia ter sido menos falso e ter me dito logo né? Precisava elas dar dicas de como foi a noite de vocês? Aliás, achei que você tivesse melhor gosto sinceramente. 

Luan: Amor foi só uma noite, eu nunca mais vi elas, e só reconheci por ter sido a noite que foi, não queria que você brigasse comigo. - fez manha. 

Mel: Eu já estava brava com você, não ficaria mais acredite. 

Luan: Tá bom, mas você agora já sabe que eu tenho bom gosto porque é com você que estou. - tentou fazer graça e revirei os olhos. 

Mel: Ainda bem que abriu os olhos. Boa noite Luan. - desliguei o abajur e me deitei. 


Ele não disse mais nada e se deitou atrás de mim colocando a sua mão na minha barriga me arrepiando mas o suspiro frustrado dele me fez segurar o riso. Senti sua mão subir e tocar meu mini top e depois a desceu sentindo minha calcinha de renda. 


Luan: Puta que pariu. - grunhiu - Eu vou dar em louco. - se remexeu na cama e ficou de barriga para cima respirando fundo. 


Acordei com os gémeos me chamando. Abri meus olhos e notei que Luan já lá não estava. Nic e Breno subiram na cama e ficaram me esperando sentar. 


Mel: Bom dia amorzinhos. - beijei os dois. - Acordaram faz tempo? - perguntei pois os dois já estavam arrumados. 

Nic: Há pouco mamãe, o papai vetiu nóis e foi com a mana na cola.

Breno: Vamo descer mamãe, tem café. - falou empolgado. 

Mel: Não estou com muita fome agora, vocês já comeram? 

Breno: Já e cê tamém tem de comer, papai mandou. - disse autoritário e ri com a sua atitude. Ele era um mini Luan em tudo.

Mel: Vamos lá.



Luan On: 


Eu estava puto da vida com o que Melissa tinha decidido, eu não aguentaria tanto tempo sem sexo, ela jogou baixo sabendo que não vivo sem. E ela só estava provocando, porque dormir apenas de lingerie era demais. Passei a noite me remexendo mas eu estava disposto a mudar essa ideia absurda. Enquanto Alice estava na escola resolvi ir no Dudu ver umas músicas. Mas me lembrei de alguém que me poderia ajudar e não hesitei em ligar.


Luan: David?

David: E aí irmão, tudo bem? 

Luan: Ah mais ou menos.

David: Que aconteceu hein? 

Luan: A Mel está brigada comigo.

David: Como assim, o que aconteceu?

Luan: Eu fiz uma besteira e ela ficou irada comigo.

David: Que você fez? 

Luan: Troquei a pílula dela por um comprimido de dor de cabeça e ela...

David: Engravidou. - concluiu alegre.

Luan: É, mas ela não reagiu bem. A gente tinha combinado esperar mais alguns anos e então ela não aceitou muito bem.

David: Ela não está pensando em ..

Luan: Não cara, nem fala uma coisa dessa. Ela só pirou comigo.

David: Normal né? Se vocês tinham combinado dar um tempo nisso você deveria ter respeitado e não enganado a coitada.

Luan: Eu pensei que ela fosse entender e não ficar brava cara, um filho é sempre bem vindo.

David: Mas ela não esperava cara, com certeza você estragou os planos que ela tinha agora. 

Luan: É, estraguei mesmo, como sempre estrago. - falei desiludido.

David: E o que você vai fazer agora? 

Luan: Não sei, ela disse que ia ficar os nove meses sem sexo. - David riu - Não tem graça. - embirrei e ele continuou.

David: Desculpa Luan mas a minha Melzinha mandou bem demais nessa vingança. 

Luan: Se eu soubesse que era pra ouvir isso nem tinha ligado. - ironizei bravo e ele parou.

David: Tá, me desculpa. - segurou o riso.

Luan: Me ajuda cara, o que eu faço?  

David: Nossa, cê tá mesmo aflito pra me perguntar isso.

Luan: Ela falou que nada perdoaria o que eu fiz mas eu sei que ela perdoa cara, a Mel tem o melhor coração do mundo que eu conheço.

David: Luan atitudes sempre fizeram a diferença.

Luan: Tá parecendo o pai dela falando.

David: E não deu certo?

Luan: Deu, mas com ela pode não resultar. Me dá dicas aí, cê sempre me ajudou.


Fiquei conversando com ele bastante tempo e tive algumas ideias mas mesmo assim não sei se a Mel levaria na boa. Voltei pra casa com Alice e a mesa já estava colocada apenas esperando nós dois. Almoçamos entre risadas, com as minhas crianças era impossível não rir.


Breno: Papai vamos passear no paque?

Luan: Hoje queria levar vocês num outro lugar. - falei misterioso e Mel me olhou. - Você também amor. - pisquei o olho e ela revirou os olhos continuando a comer.

Nic: Onde?

Luan: Surpresa.


Subi com Breno para nos arrumarmos enquanto a Mel ficou encarregue das meninas. Eu sempre comprava roupas para ele parecidas com as minhas, minha mulher me dava essa liberdade até porque ela adora o meu estilo e ver Breno seguindo meus passos nesse quesito a faz morrer de amores. Hoje ele insistiu usar gorro, como eu iria também para disfarçar. Tirei uma foto e postei.



"Meu homenzinho está cada dia mais lindo, parecido com o papai né negolas?"


Desci e ficámos esperando as mulheres que sempre precisavam de mais tempo para se arrumarem. Em menos de uma hora chegámos no local que planejei, o teatro. Melissa adorava assistir pelo que David me falou e desde que ela está no Brasil nunca viu a não ser as da Bruna. Era uma peça acerca da Cinderela, apropriado a crianças e adultos. 


Alice: Viemos ao teatro? Nossa, que legal papai. 

Luan: Gostou meu amor? 

Alice: Demais. - falava apaixonada observando o edifício por fora. 

Luan: E vocês meus pequenos? 

Nic: É com pincesas? 

Luan: É, cê vai gostar. 

Mel: Belo programa. - sorriu de canto admitindo que tinha feito uma boa escolha. 

Luan: Te agradar é a minha função. - pisquei o olho convencido e ela riu seguindo na frente com as meninas enquanto fui pegar os ingressos que tinha reservado. 


Ver Melissa rir espontânea com a peça me deu força para prosseguir com meus planos. Ela parecia uma criança e eu amava esse jeitinho dela. Voltámos no final do dia para casa e decidi que jantaríamos em casa da minha mãe. 


Mari: Minha nora pode vir me ajudar por favor? - pediu meiga assim que cumprimentamos todo o mundo e Melissa assentiu prontamente. Tinha combinado com minha mãe para ela conversar com Melissa, vai que dá certo. 



Mel On: 


Cheguei na cozinha com Mari e ela me pediu para sentar no balcão. 


Mari: Eu te chamei para conversar com você. 

Mel: Alguma coisa grave? 

Mari: Não, quer dizer, penso que não. - apertou minha mão e estranhei. - Quando eu engravidei do Luan eu planejei. - começou por dizer e já sabia o que seria a conversa. - Eu e Amarildo falamos sobre isso, e ele veio no momento certo. Já no caso da Bruna foi um pouco diferente, não planejamos, apenas deixamos as coisas acontecerem mas foi vontade de Deus que ela viesse quatro anos depois e nós só tivemos de agradecer. 

Mel: Sei como é agradecer por esse presente de Deus. 

Mari: Então, mesmo o seu filho não tendo sido planejado tem de ser aceite e amado. 

Mel: Mas eu amo sogra, eu confesso que não queria agora, mas eu amo o meu bebézinho. Apenas estou brava com o Rafa por ele ter provocado isso, era escusado sabe? 

Mari: Eu te entendo, mas você conhece o meu filho, ele é louco por crianças e quer estar rodeado delas. 

Mel: O problema é que serei eu a sofrer tudo. - bufei frustrada. 

Mari: No fim vale a pena, você sabe disso. 

Mel: Eu sei Mari, mas ele foi imaturo no que fez, não me respeitou e me enganou. 

Mari: E você vai levar essa gravidez adiante estando afastada dele? Não vai conseguir suportar Melissa, você precisa de apoio e ele te dará todo o apoio do mundo. Ele tem culpa sim mas vocês têm de se unir mais que tudo, não adianta ficar dando gelo se você vai precisar dele. 

Mel: Eu vou precisar e ele como pai vai cumprir mas isso não justifica que tenha de ficar de boa com ele. 

Mari: Nas horas que precisar de carinho vai chamar por ele? - me perguntou com a sobrancelha levantada. 

Mel: Tenho meus filhos. 

Mari: Tem com certeza, mas o carinho não é o mesmo. E nas horas que o stress apertar e você precisar de descontrair vai fazer o quê? - ela se referia ao aumento da vontade de fazer amor. 

Mel: Vou ter que aguentar. - disse seca. 

Mari: Te digo por experiência que não vai conseguir, também briguei com Amarildo numa época da gestação e fiz greve de sexo. - riu lembrando - Mas não me segurei nora, a vontade é maior do que a gente e quando precisámos tem de ser na hora. 

Mel: Foi na gravidez do Luan isso aí né? - brinquei. - Ao tanto que ele gosta de sexo. - rimos. 

Mari: Foi sim. - confirmou - Pensa no que te falei Melissa, vocês são um casal e nessa fase necessitam um do outro. - apertou minha mão mais forte e assenti. - Agora me ajuda a colocar a mesa enquanto termino o jantar. 


Jantámos entre conversas e fiquei pensando no que Mari me falou. Embora eu soubesse que necessitaria de Luan eu não queria dar o braço a torcer, ele não merecia. Foi um abusado me trespassando a perna. 


Amarildo: O que vocês querem desta vez? 

Luan: Eu quero outro menino né? Assim tinha meus dois casais. - falou bobo. 

Alice: Que menino papai? 

Amarildo: Vocês ainda não contaram? - nos encarou e negámos olhando para baixo. - Está na hora não acham?

Luan: É, cê se importa Mel? 

Mel: Não, fica à vontade. 

Luan: Então meus filhotes vocês terão mais um irmãozinho, mamãe está grávida. 

Alice: De novo? - se admirou empolgada e rimos. 

Mel: É. - acariciei seu rosto. 

Nic: Sélio? Vamo ter outo mano? - assenti e ela riu.

Breno: Outo menino papai pa bincar de bola com nós? 

Luan: Se Deus quiser Brenão. 

Mari: Daqui a três meses saberemos o que aí vem. 

Mel: Acho que não Mari, estou pensando em deixar para saber no parto apenas. - Luan me olhou estranho. 

Luan: E se eu quiser saber antes? 

Mel: Isso é com você, eu quero saber só no parto. 

Luan: Então tá, quando cê marcar a consulta eu fico sabendo. 

Mel: Desde que não seja bocudo depois. 

Luan: E se for? Não faz sentido eu ficar sem saber o que vou ter.

Mel: Também não faz sentido eu estar grávida e estou. - respondi fria e ele bufou não prolongando o assunto. 


Ajudei Mari a arrumar tudo e quando voltámos para a sala as crianças dormiam. Luan as levou para o quarto dele ali em casa dos seus pais e desceu. 


Luan: Vem comigo. - me pediu com a mão estendida. 

Mel: Onde? 

Luan: Quero te levar num lugar. 

Mel: Mas as crianças...

Amarildo: A gente cuida delas esta noite minha filha, vai lá. 

Mel: Vocês não se importam? 

Mari: Claro que não, até nos oferecemos. Agora vai lá. - me incentivou e não vi outra hipótese, não dei a mão a Luan o que o fez ficar sem graça. 


Mel: Vai me dizer para onde estamos indo? 

Luan: Não. - apenas disse isso e seguiu viagem. 




Boa noite amorecos! Antes demais desculpem a ausência, mas como expliquei no grupo do face fiquei sem carregador do pc desde sábado e não deu pra postar, a minha cunhada me emprestou o dela e graças a ela estou de volta com mega capítulo. O jantar parece que fez Melissa ficar bem nervosinha ahah mas também né? Encontrar as mulheres que o Luan já ficou não é mole ainda pra mais dando em cima dele. Melissa se vingou de Luan e ele não pareceu gostar muito ahah até pediu conselho para o David. Luan quis surpreender e levou a família no teatro e agora parece que estava de caso pensado em ir na casa dos pais dele. O que será que vai acontecer? Eles tiveram uma pequena DR no jantar mas mesmo assim Luan vai levar Mel em algum lugar, onde será? Comentem bastante. Beijocas enormes <3