Gonçalo: O que eu tenho pra dizer é sério e quero que
vocês não me façam arrepender disso. Bom, na verdade desde que vocês foram
embora, lá em casa só dava televisão brasileira, coisas da sua mãe Mel. – sorri
cúmplice pra ela que me piscou o olho. – E coincidência ou não passava várias
notícias suas meu rapaz. – dirigiu-se a Luan. –Acontece que eu comecei a
conhecer-te melhor, digamos. E revendo todas as atitudes que tiveste, a tua
coragem em arriscar essa relação tendo-me contra e o fato de nos trazeres pra
cá para surpreender a Melissa fez-me simpatizar mais contigo.
Mel: Pai fala logo o que o senhor queria, está me
deixando nervosa.
Gonçalo: O teu sotaque é irreconhecível, falas como se
tivesses nascido cá. – falou negando com a cabeça e sorrindo, o que me deixou
sem entender. – Mas não é isso que importa, o mais relevante é que eu vou dar
uma chance para vocês. Apoiar o vosso namoro e abençoar esse amor que vocês
sentem. – Aquele Natal estava sendo o melhor de sempre. Saltei para os braços
de meu pai que riu com a minha atitude. – Minha menininha.
Mel: Sempre sua. Eu te amo. Obrigado pai. – falei
emocionada beijando o seu rosto. – Obrigada mãe pela força. – a abracei também
ainda no colo de meu pai.
Luan: Eu agradeço imenso Sr. Gonçalo, o seu voto de
confiança é muito importante. Prometo que não vou desiludir vocês. – até os
olhos sorriam quando ele falava.
Gonçalo: Dá cá um abraço meu genro. – Meu pai se
levantou indo até Luan que estava meio que atrapalhado mas correspondeu. – Só
quero ver ela feliz e agora sei que você cumpre isso como se fosse a sua vida.
Ana: É Luan, eu já tinha percebido o menino
maravilhoso que eras lá em Portugal, mas sabes que só eu sozinha não mando em
nada. – Luan assentiu compreensivo. – Sejam felizes, só isso que desejo para
vocês. – abraçou Luan também enquanto eu estava agarrada a minha avó.
Lúcia: Vocês são encantadores.
Gonçalo: E tenho mais uma surpresa. – se sentou de
novo e voltei para o lado do Rafa. – Eu tenho um cliente brasileiro que
procurou o meu trabalho para arquitetar uma casa lá em Portugal para venda e
calhou em conversa dele falar que tinha uma casa cá no Brasil para vender, uma
casa de praia simples mas que valia a pena. Eu me interessei no negócio e
acabei comprando a casa.
Mel: Você comprou uma casa cá no Brasil pai? –
perguntei empolgada.
Gonçalo: Comprei, fica em Fernando de Noronha e queria
oferecâ-la como prenda de Natal para vocês irem lá quando quiserem. A casa está
no meu nome mas são vocês que vão desfrutar dela. – Pera, eu ainda estava em
Fernando de Noronha, como assim eu teria uma casa naquele paraíso na terra?
Luan: Nossa, obrigado Gonçalo. Quer dizer Sr. Gonçalo.
Noronha é dos locais que eu mais amo no Brasil, vou pra lá várias vezes fazer
mergulho. É maravilhoso, vocês deviam aproveitar e passar uns dias lá antes de
voltarem. – Saí do transe com Luan falando.
Gonçalo: Podes chamar-me apenas de Gonçalo. – aquela
relação do meu pai com o Luan estava melhor do que imaginava.
Mel: Eu estou sem saber o que dizer. Pai, Fernando de
Noronha? – falei alegre e extasiada, eu sempre quis conhecer e sempre falava lá
em casa que um dia iria lá.
Gonçalo: É filha, já viste que coincidência feliz, o
teu lugar de sonho. E aqui estão as chaves. – sorriu nos dando as chaves do
nosso cantinho em Noronha, eu nunca na vida imaginei ter uma casa na praia,
quanto mais em Noronha.
Luan: Sério? Você não me contou isso amor. – olhou pra
mim – Eu podia te levar lá.
Mel: Não calhou Rafa, mas agora a gente vai e muito. –
beijei o seu rosto e ele riu com os olhos brilhando.
Ficamos conversando mais um pouco até Mari passar pra
cozinha com algumas tias de Luan pra buscar a comida. Luan não me deixou ir lá
ajudar elas e fomos pra área externa, onde Luan fez questão de apresentar os
sogros pra toda a gente. A ceia foi servida e nos deliciamos com os pratos que
preparámos durante a tarde. Luan não parava de sorrir um minuto e fazia questão
de demonstrar a sua alegria para todo o mundo com as suas piadas, as suas
conversas. Ele era o homem que eu sempre sonhei e eu iria arrumar um jeito da
Denise desistir de infernizar nós dois. Após comermos fizemos o amigo secreto,
que nos arrancou muitas risadas, e aproveitei para dar meus presentes aos meus
sogros e a Bruna que adoraram. Não sabia que meus pais iam e deixei os seus
presentes em Sampa, mas depois lhes entregaria.
Jéssica: Lu vamos tocar umas modas. – sugeriu a prima
dele.
Luan: Bora, tava faltando já. – se levantou indo ao
quarto buscar o violão. Nos reunimos ali mesmo na mesa. – Esta eu fiz estes
dias e só a Melissa ouviu ela ainda. Se chama: “Escreve aí”. – Luan cantou e
todas as mulheres de derramaram em lágrimas e até mesmo alguns homens se
emocionaram.
Bruna: Essa é pra Melissa né? Pra ela estalar os dedos
e vocês voltarem. – falou rindo e tive vontade de lhe bater. Todo o mundo nos
olhava confusos e meu pai semicerrou os olhos desconfiado.
Luan: Bruna deixa de ser besta. Que história mais sem
graça, eu hein. – Falou nervoso bebendo a cachaça. Os olhos reprovadores de
Luan, e dos pais dele fizeram Bruna perceber o erro que tinha feito.
Bruna: Desculpem, eu estava brincando. Vocês lá
precisam de estalo de dedos, estão melhor que nunca. – sorriu tentando
disfarçar e a conversa continuou novamente entre todos.
Luan se preparou pra tocar mais algumas mas aquela
situação deixou-me um pouco estranha e sem que notassem saí de fininho dali
andando pela casa. Me sentei numa rede que tinha ali na varanda e fiquei
observando o horizonte. Acabei ficando mais tempo do que supunha e quando me ia
levantar dei de cara com Luan me olhando encostado na pilastra da casa.
Mel: Você está aí faz muito tempo?
Luan: O suficiente pra saber que você estava com a
cabeça na lua. – se aproximou e nos sentamos na rede novamente. – Quer falar?
Mel: Não acho que seja necessário, apenas fiquei um
pouco sentida com o que a Bruna disse. Eu não queria que as coisas fossem
assim, acredita em mim. Mas tem de ser por enquanto.
Luan: Hey, eu não estou te cobrando nada, a Bruna errou
feio quando se descaiu, mas ela não fez por mal.
Mel: Eu sei, ela é desbocada como você. – falei
zoando.
Luan: Como eu? Como assim? – Lerdo, ri com meu
pensamento.
Mel: Ih vai demorar, mas eu te lembro das vezes em que
você falou demais se quiser. – Estava um clima tão gostoso entre a gente, que
me esqueci que a gente terminou, quer dizer, eu terminei.
Luan: Ah já percebi, não é preciso. – rimos. – Quer
dar uma volta por aí?
Mel: Não tem muito mais pra ver por aqui a esta hora
Rafa.
Luan: A gente arranja. – deu de ombros e pegou em
minha mão. Ficamos andando pelo jardim que tinha ali e ficamos parados na
frente da piscina encarando o céu e toda aquela natureza. – Paz né?
Mel: Demais. Estou louca pra conhecer nossa casa em
Noronha. Acredito que seja assim tranquila também.
Luan: Nossa é? – falou me beijando o pescoço uma vez
que estava me abraçando por trás.
Mel: Você não ouvi o meu pai? É nossa.
Luan: Mesmo a gente… - o interrompi.
Mel: Sim, mesmo a gente estando separado.
Luan: Eu te amo. – sussurrou em meu ouvido e a minha
vontade era retribuir-lhe, mas preferi o silêncio. Ficamos assim um bom tempo
até sentirmos alguém atrás de nós e quando nos íamos virar nos empurraram com
tudo nos fazendo cair na piscina.
Mel: Bruna!! – Gritei brava com ela que ria assim como
Max e toda a gente ali que nos observava.
Luan: Você me paga Piroca. – ameaçou e ela deu língua.
Bruna: Me amem menos please.
Mel: Piriga. – dei língua e quando ia sair Luan me
puxou.
Luan: Vamos ficar, agora a gente aproveita, até porque
está um calor né? – Luan e as suas ideias estranhas.
Mel: Porque não. – ri e me juntei a ele tirando meus
sapatos e colocando na margem.
Mari: Saiam e se sequem, não quero ninguém doente, viu
menino Luan Rafael. – Falou os dois nomes, ele estava lascado.
Luan: Mamusca está calor, a gente vai aproveitar agora
né? – deu de ombros e a galera voltou pra mesa. – Max? – Chamou o tio antes
dele ir. – Será que dá pra buscar duas taças de champanhe pra gente? – pediu
manhoso e Max saiu assentindo.
Mel: Obrigado Max. – falei pegando as taças.
Luan: Um brinde a gente e ao nosso amor.
Mel: Não vamos brindar por favor. – falei desviando o
olhar. – Apenas aproveitar o momento. – sorri de lado.
Luan: Aproveitar o momento é comigo Melzinha. – falou
safado e bebericamos a nossa bebida, sim porque ela já se tinha tornado nossa. Luan
pegou nas taças e as deixou na beira da piscina começando um beijo calmo e logo
aprofundou com a sua língua. Nos movimentou flutuando até ao outro lado da
piscina e começamos um agarramento como se ninguém estivesse ali. – Sabe que
tenho uma fantasia? Fazer amor na piscina. - me beijou.
Mel: Temos algo parecido. – falei em seu ouvido
sentindo os seus lábios quentes em meu ombro. – Eu tenho no mar.
Luan: Noronha pode esperar, agora a gente só tem
piscina. – falou o óbvio me fazendo o olhar estranho.
Mel: Você não está pensando que vamos fazer aqui né?
Luan: Eu falei em pensar? Só quero sentir. – continuou
com as provocações.
Mel: Mas aqui não Rafa. – falei já ofegante.
Luan: Onde você quiser, só quero sentir você esta
noite.
Mel: Eu também, mas agora vamos só ficar aqui um
pouquinho.
Luan: Como quiser, mas vamos ficar nos pegando, a
galera está distraída, nem dão conta. – me convenceu. Ficamos ali nos “pegando”
como Luan disse como se fossemos dois adolescentes.
Max: Quanta melação. – gritou de onde estava e nós o
olhamos rindo. – Aproveitem esse agarramento todo e me deem sobrinhos viu Luan?
Luan: Vai fazer meus primos primeiro. – revidou.
Max: Vocês que estão aí quase fazendo coisas impuras,
olha que tem crianças aqui.
Luan: Vai catar coquinhos macaco. Literalmente. –
caímos na gargalhada e Max deu o dedo do meio pra Luan que não ligou e
continuou me beijando.
Bruna: Também quero ser tia. – gritou nos
interrompendo também.
- Cala a boca Piroca. – falei junto com Luan e caímos
novamente na gargalhada.
Luan: E se a gente subisse pra tomar um banho?
Mel: Concordo, embora esteja sendo gostoso ficar aqui,
mas confesso que estou sentindo arrepios.
Luan: Então vamos que eu te aqueço daquele jeito. –
riu malicioso em meu ouvido.
Mel: Quem disse que eu preciso que me aqueça? –
brinquei com ele saindo da piscina.
Luan: Você não quer? Olha que há quem queira. – provocou.
Mel: Então vai atrás de quem queira, porque eu
dispenso.
Luan: Você já reparou que só fala o que não quer? –
estávamos parados frente a frente ensopados de água na beira da piscina.
Mel: E você já reparou que só fala besteira? Se
enxerga garoto. – falei fingindo braveza.
Luan: Sério que você vai negar o calor que o neguinho
aqui tem pra te dar?
Mel: Vou. – falei segurando o riso.
Luan: Cê quer cair de novo na piscina?
Mel: Nem te atrevas.
Luan: Tenta só procê ver. – foi se aproximando e
comecei a correr entrando na casa.
Mari: Vocês estão molhando tudo. – gritou na porta da
sala mas já estávamos no andar de cima.
Luan: Você não me escapa. – falou me agarrando por
trás assim que entrámos no quarto.
Mel: Me deixa tirar a roupa, vou tomar um banho.
Luan: Vamos! – enfatizou me corrigindo.
Mel: Quem disse que você vai?
Luan: Os seus olhos, tem fogo e um desejo enorme por
mim, eu vejo isso. – falou quase num sussurro, tinha me esquecido que ele sabia
ler meus olhos. Me virei de costas pra ele.
Mel: Abre pra mim? – pedi no mesmo tom que ele e logo
senti suas mãos quentes tirarem primeiro o meu colar e logo abrir o zíper do
meu vestido. Como naquela vez no hotel, Luan teceu beijos ao longo das minhas
costas.
Luan: Perfeita, “feita pra mim, tudo que sempre quis,
pra me fazer feliz, trouxe o que faltava no universo que eu fiz”. – cantarolou
bem baixinho. Aquela música era dele e não entendo como ainda não a gravou.
Depois do vestido cair aos meus pés me virei pra ele desabotoando cada botão da
sua camisa enquanto os nossos olhares falavam por nós.
Bom dia amores :) Estão gostando de Lumel no Natal? Esses dois foram abençoados pelo sogrão ahah Muitas gente adivinhou :b E agora vai ter Noronha pra gente ahah E essa queda e pegação na piscina hein? E agora que estão no quarto? O que vai acontecer? COMENTEM Bastante amores, beijos <3
E este Natal de Lumel nem parece que estao "separados" kkk E o Sr. Gonçalo finalmente entendeu que eles dois juntos estão muito in love *-* Que venha Noronha e que Denise seja desmascarada logo, essa aí já mete nojo.
ResponderEliminarContinua que a viciada ta pronta para o proximo capitulo :p
Bejos Adoro-te <3
Né? É tanto amor que até esquecem isso ahah
EliminarPois é, ele entendeu quando eles estão separados ahah
Obrigado meu amorzinho <3 Beijos, Adoro-te !!
Ai que fofo o seo Gonçalo, agora eu amo ele tá?! Haha!! Que meio casal hahah, quente, rapaiz!! "CHAMA O BOMBEIRO" hahaha!! Amo Noronha, meu lugar preferido no MUNDO!!
ResponderEliminarTá ahah eu sabia que você ia amar ahahah
EliminarEles pegaram fogo ahah nem a piscina arrefeceu ahah
Eu vejo fotos de lá e só tenho vontade de fugir pra lá ahah
Hum capítulo bom esse, o sogrão aprovou o namoro, a bruna quase da com a língua nos dentes, agora o casal tem casa em Noronha, quero ver essas fantasias deles se realizarem.
ResponderEliminarAnsiosa pelo o próximo capítulo.
Será que ainda tem fantasia pra ser realizada? Ahah não sei se terão muitas mas algumas sim ahaha
EliminarFernando de Noronha? Pai da Mel compensou os dois pelo tempo que foi contra. Que presente, héin? Pena que seja um lugar tão longe. Mas o que é a distância pra quem tem um jatinho particular, né?kkkkkk
ResponderEliminarA Bruna é bocuda igual o Luan rsrs
Que bom que o Natal deles está sendo tão legal <3
Agora vou ver o cap 62, que já foi até postado rs
Ahahah compensou mesmo ahah Longe né? Imagina pra mim ahah mas eles vão pra lá, aguarde ahah Exatamente, um jatinho resolve tudo xD
EliminarIrmãos mesmo Cams ahah