62. Natureza

Terminei de abrir a camisa do Luan e quando a iria tirar ele me surpreende me pegando no colo. Enrolei minhas pernas na sua cintura e senti os seus beijos em meu pescoço.


Luan: Eu não tenho paciência pra fazer tudo com calma. Eu quero amar você e é pra ontem.


Dito isso me deitou na cama ficando por cima de mim. Os nossos beijos eram quentes e avassaladores. Tirei a roupa de Luan e ele logo se desfez das minhas peças íntimas.

Luan: Estava com tanta saudade sua meu amor. - sussurou em meu ouvido e tirei a sua cueca.

Mel: A gente tem de ter cuidado. - alertei.

Luan: Relaxa, o quarto aqui também tem isolamento acústico. - deu uma risada e nos virei de posição.

Ataquei o peitoral e o pescoço de Luan com o cuidado pra não marcar. Mas a saudade era tanta que acabei deixando alguns chupões no seu pescoço. Ele ofegava e não tirava as suas mãos do meu corpo. Com jeitinho e sem preliminares me encaixei nele. Luan apertou minha cintura e me ajudava nos movimentos. Quando estava chegando ao ápice ele nos mudou de posição, ficando por cima.


Luan: Hoje a gente vai variar. - riu safado e voltou a mudar de posição. Quando ele sentia que eu estava chegando ele parava e mudava.

Mel: Rafa? - supliquei. - Por favor?

Luan: Por favor o quê meu amor?

Mel: Acaba comigo de uma vez só.- ele riu em meu ouvido e deitado novamente em cima de mim foi estocando com força e pressa. - Eu...te...amo. - sussurrei enquanto sentia o prazer me invadir e logo Luan se derramar dentro de mim.

Luan: Um banho agora minha garota? - me olhava com o cabelo desarrumado e com um sorriso perfeito no rosto.

Mel: Estou sem força. - falei manhosa e ele me pegou no colo. - Sempre cavalheiro. - beijei seu pescoço e ele se arrepiou.

Luan: Amar você me faz tão bem. - me confessou abrindo a água quente. Beijei-o com todo o meu amor e se eu estava sem força, ela se renovou, porque encostei Luan na parede o surpreendendo. - Segundo round. - riu com malícia e o nosso banho se transformou num banho de amor.

Mas a minha atitude foi pelo ralo abaixo, pois Luan logo me virou começando a beijar a minha nuca. Ele sempre gostou de comandar e eu adorava ser conduzida por ele. Entre beijos, carinhos e malícias Luan me virou de costas  me penetrando me fazendo chegar ao limite, sendo seguida por ele. 

Mel: Vamos terminar nosso banho. - falei após estarmos um tempo abraçados descansando. 

Luan: Vamos. Me deixa te dar banho Melzinha. - falou meigo e assenti. Eu estava precisando de uma boa noite de sono para recuperar desta noite. Depois de Luan me secar, já que fez questão, Me levou novamente no colo pro quarto onde vestimos o pijama e ficamos abraçados. 

Mel: A vida é tão irónica. 

Luan: Porquê amor. 

Mel: Quando a gente estava namorando os meus pais eram contra, agora que a gente está separado eles abençoam a gente. 

Luan: Isso é um sinal. - falou acariciando meus cabelos. 

Mel: Sinal de quê? 

Luan: Pra gente ficar junto, para voltar a ser o que era. 

Mel: A gente vai voltar Rafa, mas agora o melhor é continuar assim. - beijei seu peito e ele deu um sorriso frouxo concordando. Não falamos mais e o sono chegou nos fazendo dormir. 

Luan: Mel acorda meu amor. - Acordei com Luan falando baixo e fazendo carinho em meu rosto. Abri os olhos lentamente e ele já estava vestido. - Bom dia. 

Mel: Bom dia Rafa. Que horas são? 

Luan: Ainda é cedo, umas 10h.

Mel: E você já acordou? Estou admirada. - brinquei com ele que beijou minha bochecha. 

Luan: Se eu queria fazer uma surpresa pra você tive de acordar com as galinhas. - rimos e o olhei curiosa.

Mel: Que surpresa? - ele me estendeu a mão e me fez levantar da cama. 

Luan: Esta. - me levou á pequena varanda que tinha no seu quarto com uma mesa com café pra dois. 

Mel: Que linda. - ri após ver a arte de frutas feita por ele. 

Luan: É dessa forma que te quero ver sempre, sorrindo. 

Mel: És o melhor. - o beijei e logo nos sentamos comendo e Luan pegou na gérbera que estava ali. 

Luan: A gérbera simboliza a pureza e inocência das crianças, e também a beleza da vida e energia positiva da natureza. Além da sensibilidade, sensualidade, amor, nobreza, alegria, simplicidade e sucesso. - sorri quando ele me descreveu o significado da flor. - Só podia ser a sua flor, te descreve na perfeição, minha menina-mulher. - beijou a flor e me estendeu a mão, peguei nela e beijei onde ele beijou. 

Mel: É, elas são isso tudo mesmo e muito mais, me transmitem uma paz e uma alegria únicas. Mas você andou pesquisando foi? - olheio desconfiada. 

Luan: Digamos que sim. - piscou o olho comendo o seu pão. 

Mel: O dia está maravilhoso. - analisei o cenário que estava na nossa frente. 

Luan: Está perfeito pra gente ir pro mato. 

Mel: Que mato? 

Luan: Aqui ué, a gente vai descobrir umas coisas por aí, já falei com você disso. 

Mel: Mas eu pensei que fossemos ficar o dia na piscina. - fiz beicinho. 

Luan: Eita manhosinha. A gente só vai de tarde, pode ficar na piscina até ao almoço que você me diz? 

Mel: Opa, aceito na hora. - Vesti meu biquini e um vestidinho de renda por cima descendo com Rafa. 

Mari: Bom dia meus filhos. Venham tomar o café. - A família estava reunida na parte de fora.

Luan: A gente já comeu mamusca, lá no quarto. 

Max: Eita, café na cama, hoje teve hein? - disse me fazendo corar, até porque os meus pais olharam e riram constrangidos. 

Luan: Você queria era ter uma noite como a minha né? Que foi hein? A Sthefany não liberou? - Max ficou com uma cara feia e a gente só ria. - Vamos pra piscina, até já família. - avisou e assim que chegámos tirei o vestido e me deitei na espreguiçadeira. - Não tinha um biquini maior não? - ih começou. 

Mel: Que foi hein? - o olhei de canto. 

Luan: Nada, até porque você está mostrando quase tudo. - falou bravo e tirei meus óculos o encarando. 

Mel: Pára de graça Luan. Até parece que aqui há perigo e mesmo que houvesse qual é?

Luan: Eu sou o perigo. - segurei o riso. - Mas eu posso, se eu vir algum marmanjo olhar procê vai cair na piscina. 

Mel: Que marmanjo, aqui só tem família. 

Luan: Mas tem meus primos ué. 

Mel: Acho que és a pessoa mais ciumenta que conheço. - voltei a colocar os óculos. 

Luan: Posso até ser, mas isso é porque te amo e quero você só pra mim. 

Mel: Mas quanto a isso não há problema, eu sou só tua. 

Luan: Mas você pode ficar com outros malacabados agora. Como naquela noite.

Mel: Isso foi um erro, e na hora eu só pensei em mim e não em ti, eu podia prejudicar-te se a imprensa estivesse lá. - o olhei séria. 

Luan: É, eu nem tinha pensado nisso. - Sorriu de canto - Fiz bem em não anunciar nada. 

Mel: Tu és terrível, já sabias né? - brinquei com ele que riu. 

Luan: Ainda bem que você não gostou. 

Mel: Foi uma vez sem exemplo. - rimos e ele se levantou mergulhando.

Luan: Vem pra cá amor. - me chamou mas lhe neguei. Ouvi ele sair da água e a tapar o meu sol. - Se não vai a bem vai a mal. - pegou em mim e saltou dentro da piscina. Sorte que o chapéu caiu pra trás. 

Mel: Você é doido. - ri e ele me calou com um beijo. 

Matheus: Eita primo, a festa foi melhor que a gente pensava. Suas costas e seu pescoço estão bem marcados hein? - eu e Luan coramos. 

Luan: Aprende com o mestre Matheus. 

Matheus: É, acho que quero umas dicas mesmo. - falou um pouco mais sério e Luan riu. 

Luan: Quando quiser só me chamar que a gente conversa. E você hein? - falou baixo só pra eu ouvir - Me marcou? Safadinha. 

Mel: Não foi intencional, foi o calor do momento. 

Luan: Calor do momento é? Mas eu não te marquei. - olhava direto pro meu pescoço e antes que pudesse dizer algo ele me deu um chupão. 

Mel: Seu canibal. - lhe bati no braço e ele me deu outro chupão no outro lado do pescoço. 

Luan: Agora estamos quites.

Bruna: Segurem que a sereia vai mergulhar. - gritou saltando de bomba na piscina. 

Luan: Sereia? Está mais pra baleia. - zoou com ela e rimos. 

Mel: Baleia é você meu amor, baleia branca. - tirei sarro dele e caímos todos na gargalhada. 

Luan: Ontem á noite você não me chamou baleia não, você só queria o meu tubarão. - Fiquei super vermelha e boquiaberta. Falando demais sempre. Ele ria e aproveitei esse momento para o empurrar pro fundo. Ele apertou minhas pernas e me puxou com ele me beijando. 

Bruna: "Andou na prancha, cuidado o tubarão vai te pegar, Onda, onda, olha a onda". - cantarolou fazendo uma dancinha na piscina mesmo. 

Luan: Piroca, piroca, olha lá hein? 

Bruna: Eu não disse nada, vocês que falam demais e depois eu que ouço. - disse se fingindo de ofendida. 

Mel: Eu vou sair, vou falar um pouco com a minha vó Rafa. - lhe dei um beijo na bochecha e saí pegando numa toalha pra me secar. Luan ficou lá mais um pouco e me sentei na espreguiçadeira onde minha avó já estava. - E aí avózinha é desta que você fica com a gente cá? - brinquei com ela. 

Lúcia: Vocês lá vão querer uma velha por perto. 

Mel: Não fala assim, eu te quero de verdade, ainda pra mais agora. - falei me arrependendo na hora. 

Lúcia: Porque dizes isso? - me olhava semicerrando os olhos. - Podes falar comigo, eu notei que embora vocês estejam bem há algo de diferente. Que foi minha neta? 

Mel: Há algo vó, mas eu não quero falar disso. Eu vou dar um jeito de tudo ficar bem. - sorri pequeno e ela beijou meu rosto. 

Lúcia: Qualquer coisa já sabes. - assenti e Luan se sentou com a gente. 

Luan: Vó não quer ficar cá com a gente? 

Mel: Perguntei a mesma coisa. 

Lúcia: Por agora não meu neto, mais pra frente quem sabe. - piscou o olho. 

Luan: Espero que não demore, ia ser legar ter você com a gente. Fazendo aquela comida deliciosa, hum. Me deu fome agora. - falei bobo nos fazendo rir. 

Lúcia: Vou falar com a tua mãe pra ser eu a fazer o almoço hoje. 

Luan: Não vó, não tenha esse trabalho, já viu a quantidade de gente. 

Lúcia: Que trabalho que quê. Eu adoro cozinhar e se for pra muita gente ainda melhor. - se levantou indo falar com Mari que pareceu ter aceitado já que foi pra dentro com a minha avó. 

Gonçalo: Minha filha você trabalha ainda estes dias? - perguntou chegando perto. 

Mel: Trabalho pai. Agora é a reta final pra conseguir inaugurar a associação. 

Gonçalo: Eu estava falando com a sua mãe e queria ir lá em Noronha ver a casa e ver se é preciso dar um jeito, se você pudesse vinha com a gente. 

Mel: Eu ia adorar, mas realmente não vai dar. Mas vão vocês. 

Luan: Podem ir com a gente amanhã de noite, eu no sábado de manhã viajo pra perto de lá, posso levar vocês até Maceió, mas peço pra levarem você lá. Não custa nada. 

Ana: É, até que não seria mal pensado. Vamos aceitar Luan. 

Ficámos ali mais umas horas até Mari nos chamar pra almoçar. Minha vó que tinha cozinhado e Luan comeu imenso, para alegria da minha avó que adorava ver as pessoas a comer a comida dela com a paixão com que Luan comia. Decidimos descansar um pouco e só depois ir para o mato. 

Luan: Mel cê tá pronta. - apareceu no quarto com uma bermuda jeans uma t-shirt, chapéu e ténis. 

Mel: Pera, só falta a bota. - Eu preferi uns shorts jeans, uma blusinha básica preta e uma bota de cano baixo. - Você não vai assistir o programa? 

Luan: Aposto que você vai gostar. Leva biquini né? - me avisou. - Os meus pais vão gravar pra gente ver depois. 

Mel: Levo e ainda não entendi porquê.

Luan: Você vai entender. - Descemos e encontramos o grupo que iria, eu, Luan, Bruna, Max e namorada, Camila, Jéssica e Thiago, Amanda, Matheus e Mariana. - Gente vamos por aqui. - Luan nos levava por um portão que tinha ali na chácara que nos dava acesso ao mato que nos rodeava. Eu ia agarrada a Luan, não que fosse fresca pra essas coisas, mas o mato do Brasil não se compara ao de Portugal, todo o cuidado é pouco. 

Boa noite amores! A maioria amou o capítulo de ontem e de hoje mais cedo *.* Mas aproveitem esses momentos do nosso casal agora porque depois não sei se continuará assim. Mas voltando ao capítulo, gostaram? Lumel teve uma noite linda e uma manhã cheia de provocações ahah E agora vão pra trilha no mato, o que será que vai rolar? Comentem bastante, beijos <3