102. Amor pra mais de cem

Capítulo dedicado à minha grande amiga Rita que me falou há uns tempos dos dados e que sempre me incentiva a continuar. E também a uma leitora linda, a Isla Luísa que comemora os seus aninhos hoje, dia 15. Parabéns lindona, muito Luan na sua vida *.* 

Ela vestia um vestido preto colado que evidenciava as suas curvas, nem parecia que há pouco mais de um mês estava com um barrigão enorme. No seu rosto tinha um sorriso matreiro e eu estava extasiado com aquela imagem. 

Mel: Oi meu amor. - falou num sussurro. 

Luan: O-oi Melzinha. - engoli seco e ela sorriu de canto mordendo o lábio inferior. - São pra você. - lhe dei o ramo e os sacos dos presentes. - Feliz um ano de namoro. 

Mel: Você lembrou? - indagou admirada. 

Luan: Claro amor. 

Mel: Ai meu Deus, não acredito, a mala que eu queria. - me olhou com um sorriso enorme - Obrigado meu amor, obrigado, obrigado. 

Luan: Só pra te ver feliz assim. 

Mel: O vestido também é perfeito. 

Luan: Tenho uns planos aí procê usar. - pisquei o olho e ela riu. 

Mel: Também tenho um presente pra você. - pousou o ramo e os sacos no móvel que tinha ali na sala e me abraçou pelo pescoço colando nossos lábios num beijo profundo e muito intenso. 

Mel On: 

Me surpreendi com Luan e embora não tivesse nada material para lhe oferecer, tinha preparado uma noite de muito amor para a gente. 

Mel: Primeiro vamos jantar. - informei após terminar o beijo com selinhos. 

Luan: A Alice e a sua avó?

Mel: Minha avó já jantou e está cuidando da bisneta para que a gente tenha um momento só nosso. 

Luan: Hum, me agrada bastante. - me abraçou por trás e beijou meu pescoço. Nos sentámos na mesa e nos servi. 

Passámos o jantar falando dos shows de Rafa e dos acontecimentos da semana. A sobremesa era fondue de chocolate com frutas o que nos fez lembrar de Noronha. Deixei a mesa como estava mesmo, Neide arrumaria no dia seguinte. Me levantei e Luan também me dando a mão. 

Mel: Agora a gente vai matar a saudade. - o beijei na ponta das escadas. 

Luan: Mas amor você não pode. - disse preocupado mas os seus olhos estavam escuros e desejosos. 

Mel: Quem disse? Acabou ontem, você não contou os dias? 

Luan: Eu acho que me perdi nos dias. - rimos baixinho - Cê não sabe o que eu fiz estas semanas para não pensar em te querer, nunca fiz tanta academia na minha vida, nem li tantos livros como este mês amor. 

Mel: Reparei que você está mais malhadinho mesmo, mas prefiro te ver malhar de outro jeito. - falei com segundas intenções e ele riu devorando meus lábios novamente. 

Luan: Safadinha. - sussurrou e mordeu o lóbulo de minha orelha. - Vamos logo amor, que já não aguento mais. - me empurrou rumo ao quarto enquanto me agarrava pela cintura. 

Fechei bem a porta e Luan foi buscar duas taças de champanhe. 

Luan: Você já pode?

Mel: Aham. - brindámos e os nossos olhares não se desgrudavam. - Eu tenho algo pra gente se divertir um pouco. - Luan me olhou curioso e me dirigi ao meu criado mudo tirando de lá o jogo de dados, eram dois, num tinha partes do corpo e em outro várias ações para se fazer. 

Fiquei na frente dele e abri minha mão recebendo um olhar de admiração de Luan. Ele pegou nos dados e ficou lendo. 

Luan: Faz hoje um ano que você se entregou pra mim como nunca se entregou pra ninguém, um ano que me senti o homem mais honrado do mundo e hoje você me surpreende desse jeito, sem pudores, sem vergonhas, com malícia e com desejo no olhar. - me olhava - Eu me sinto como um ano atrás, honrado por te ter ensinado essas coisas e despertado em você desejos ocultos viu? 

Mel: E eu me entregarei do mesmo jeito. 

Luan me puxou para a cama e nos sentamos um na frente do outro. Depois de bebericarmos alguns copos de champanhe e de trocarmos olhares Luan pegou nos dados e os lançou no nosso meio. 

Luan: Morder a bunda. - riu divertido e me olhou. - Deita amor. - Assim o fiz e Luan levantou meu vestido se deparando com a lingerie. - Uau. - Melhor nem pensar no que está pra cima porque senão a gente não termina o jogo.

Mel: Vai logo amor. - Luan beijou minhas costas e mordeu minha bunda. Gemidos saíam pela minha boca e logo voltámos á posição anterior. 

Lancei os dados e saiu beijar o peito. Nem foi preciso mandar que Luan logo tirou a camisa e se deitou. Me coloquei em cima da sua barriga e fui tecendo beijos no seu peitoral enquanto os seus dedos enroscavam em meus cabelos. 

Luan me puxou para um beijo e sabia que ele estava doido para que nos amassemos, mas o jogo esperava por nós e me voltei a sentar. Vale tudo no pescoço foi a opção que saiu. E vindo de Rafa, o meu pescoço ficaria bem marcado. Ele me levou para si com a pegada que só ele tem e com uma mão em meus cabelos me fez inclinar a cabeça para trás tendo livre acesso ao meus pescoço que ele tratou de explorar. 

Luan: Eu não tô conseguindo me controlar mais Melissa. - me confessou e embora eu quisesse continuar com as provocações não tinha forças para negar o desejo ardente que estava sentindo. 

Mel: Não se controle. - o encarei e ele percebeu o sinal me dando um beijo enquanto as suas mãos abriam o zíper do vestido.

Depois de o tirar Luan me admirou por uns minutos e fixou o seu olhar em meus seios. 

Luan: Estão maiores.

Mel: Normal Rafa. - mordi o lábio e ele distribuiu beijos pelo meu colo abrindo meu soutien e abocanhando os meus seios. 

Luan: Ai que saudade meu amor. - falou ofegante me deixando ainda mais apressada para o sentir. 

Passeei minhas mãos pelo seu peitoral nu e mordi seu pescoço. Num ápice Luan me deitou na cama e tirou minha calcinha. Fiz o mesmo com as suas calças e boxer. E depois de nus Luan me penetrou, não foi preciso preliminares, até porque as provocações anteriores misturadas á saudade que tínhamos nos deixou sedentos um pelo outro. Nos movi na cama e fiquei por cima vendo o meu noivo se desfazer em gemidos incontroláveis. 

Luan: Amor... - me chamou coma  voz falha. 

Mel: Tô quase também Lu. - gemi e depois de algumas estocadas nos deleitamos no prazer do nosso amor. 

Luan: Ainda não matei a saudade. - Me olhou e nos moveu na cama começando com carícias e sua mão desceu até minha parte intima me estimulando novamente. 

Mel: Rafa. 

Luan: Eu sei amor. - me disse compreensivo me fazendo chegar ao ápice rapidamente. 

Rafa me fez sentar na cama e ficou na minha frente me beijando. Nos levantamos e ele foi me guiando até minhas costas baterem na parede. Entrelacei minhas pernas na sua cintura e senti-o me invadir mais uma vez. 

Mel: Já matou a saudade? - perguntei depois de nos amarmos.

Luan: Ainda não, falta o nosso banho amor.

Mel: "O nosso banho" - repeti e quando estávamos entrando no banheiro a porta do quarto bateu. - Deve ser a minha avó com a Alice. - Rafa bufou e peguei na sua blusa a vestindo. Minha vó me olhou de cima abaixo e senti meu rosto queimar quando a vi com um sorriso de canto.

Lúcia: A Alice acordou Melissa, precisa mamar. 

Mel: Obrigado por cuidar dela vó. - peguei Alice. 

Lúcia: Vejo que aproveitaram. 

Mel: Muito. - sorri envergonhada e minha avó se despediu nos deixando a sós. 

Luan: Ai ai filhota podia esperar um pouquinho mais né? - se sentou do meu lado e beijou Alice. - Amor acho que foi má ideia você vestir a minha blusa, agora teve de tirar ela e essa visão de você nua não está ajudando. - falava me explorando com o olhar. 

Mel: Um banho de água fria resolve. - ri baixinho e ele fez uma careta. 

Luan: Agora vou esperar ela mamar para depois dormir e a gente continuar de onde parou. 

Mel: Com ela aqui amor? 

Luan: E a gente no banheiro. - piscou o olho e ri com a sua safadeza. 

Deitei Alice no bercinho e Luan pegou em minha mão me levando para o banho onde embora um pouco mais contidos nos saciámos novamente. Acordei cedo e renovada. Luan dormia profundamente e depois de me arrumar desci para tomar o café. Alice não tinha acordado ainda e quando voltei vi uma das cenas mais lindas. Luan com Alice em seu peito. 

Tive dó de os acordar, mas para Alice estar com ele é porque chorou e ele conseguiu acalmar ela. Mas não demoraria muito para que acordasse. Aproveitei para guardar algumas coisas que deixámos espalhadas pelo quarto que não seria nada bom se Neide visse e o celular de Luan tocou. Era um número sem nome, pensei ser urgente e atendi. 

X: Bom dia Lu. Como está meu bem? - era uma mulher e não reconheci a voz. Não disse nada e desliguei o celular na cara dela. 

Mel: Luan acorda. - falei firme e ele deu um pequeno sobressalto segurando Alice. 

Luan: Que foi amor? 

Mel: Acorda. - Peguei Alice e ela choramingou mas quando lhe dei o peito acalmou. 

Luan: Tá tudo bem amor? - falou meigo coçando os olhinhos. 

Mel: Depende, você está bem? - perguntei irónica. 

Luan: Melhor do que nunca. - sorriu. 

Mel: Então liga para a sua amiga e lhe diz isso. - lhe atirei o celular e ele me olhou confuso. 

Boa noite amorecos! Capítulo bem hot e cheio de amor de Lumel. Alice quase que interrompia o bem bom deles dois, mas mesmo assim eles aproveitaram bastante. Agora Melissa atendeu um telefonema de Rafa de uma mulher. Quem será? O que irá acontecer? Comentem bastante ! Beijinhos <3